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Mais uma grande perda: Erasmo Carlos, o “Tremendão”, morre aos 81 anos

O cantor, ícone da Jovem Guarda, é um dos maiores ícones da música brasileira e fez história ao lado de Roberto Carlos
(Foto: TV Globo / Márcio de Souza)

O Brasil acaba de perder mais um de seus grandes expoentes da música. Erasmo Carlos morreu nesta terça-feira (22), aos 81 anos. O cantor, que sofria com complicações de uma síndrome edemigênica, passou por uma internação de nove dias nove dias no Hospital Barra D’Or, no Rio de Janeiro, no início deste mês. Na noite de ontem foi levado às pressas para o mesmo local, mas não resistiu. O artista carioca deixa dois filhos, Gil Eduardo e Léo Esteves.

Foto: Getty Images

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Contudo, até o momento desta publicação, a assessoria do cantor ainda não havia se manifestado oficialmente. Segundo relatos, aguardam a vinda de familiares que residem fora do Brasil. Entretanto, diversos veículos de imprensa já confirmaram a notícia. Muitos famosos e fãs já se manifestam nas redes sociais.

A história marcante de Erasmo Carlos

Considerado um dos maiores ícones da Jovem Guarda, Erasmo Carlos marcou época por várias décadas representando o pop-rock brasileiro. Começou na música ainda na adolescência, mas começou a se destacar em meados dos anos de 1960, depois de se tornar versionista para diversos artistas, foi contratado pela gravadora RGE como uma das principais apostas.

Foto: Divulgação

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Apresentou o programa “Jovem Guarda”, da TV Record, ao lado de Roberto Carlos e Wanderléa, um trio que é lembrado até hoje. Este foi um dos motivos para que sua popularidade ficasse ainda maior, sendo considerado um doa maiores nomes da Jovem Guarda.

Com o fim do movimento da Jovem Guarda, Erasmo mergulhou na Bossa e na MPB, sendo contratado pela PolyGram. Durante a década de 1970, lançou discos clássicos como  “Carlos, Erasmo…” (1971), “Sonhos & Memórias 1941-1972” (1972) ou “Pelas Esquinas de Ipanema” (1978). Nos anos 1980 o sucesso continua com “Erasmo Carlos Convida…” (1980), “Mulher (Sexo Frágil)” (1981) e “Amar Pra Viver ou Morrer de Amor” (1982).

Entre suas músicas mais lembradas, estão “Além do Horizonte”, “É Preciso Saber Viver”, “O Bom” e “Vem Quente Que Eu Estou Fervendo“.

Nos anos 1990, sua carreira deu uma desacelerada, mas voltou com toda força em 2001 com o disco “Pra Falar de Amor”. Desde então, ele seguiu sendo premiado, inclusive este ano pelo Grammy Latino. O prêmio foi pelo álbum “O Futuro Pertence À… Jovem Guarda” na categoria de Álbum de Rock ou Música Alternativa em Língua Portuguesa.

Em 2019, ganhou uma cinebiografia onde era interpretado por Chay Suede em “Minha Fama de Mau“. Honrando a história do artista, o longa chegou a ser indicado ao Grande Prêmio do Cinema Brasileiro. 

Em uma das últimas publicações nas redes sociais, ele comemorou a conquista: “É tão importante entender o conceito, quanto ouvir a música… Existem várias formas de amor, e eu preciso de todas. Obrigado a todos que contribuíram para mais essa vitória, esse Grammy é o reconhecimento do nosso trabalho. O Futuro Pertence à Jovem Guarda!“, escreveu ele.

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