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Entrevista: Taís Araújo quer continuar apresentando o “PopStar” em 2019

A 2ª temporada do programa “PopStar”, da Globo, termina no próximo domingo (18/11) e a sensação é que tudo pode acontecer. Jeniffer Nascimento, Malu Rodrigues, João Côrtes, Renata Capucci, Mouhamed Harfouch e Sergio Guizé vão disputar o prêmio de R$ 250 mil. Tudo vai depender do que for feito no dia e, claro, do favoritismo do público. No meio disso tudo, está Taís Araújo, a apresentadora de primeira viagem, que se sente caloura como todos eles – mas em outra função. O prêmio dela já veio: a boa aceitação da audiência. Taís não esconde que, havendo uma nova temporada em 2019, ela quer permanecer no cargo. Está pedindo para isso, inclusive.

O “Popstar” está chegando ao fim. Como você avalia essa experiência?
Não dá para acreditar que já está acabando, que só falta um episódio. Vou te falar que é um aprendizado a cada programa. Eu já tinha sentido isso nos episódios gravados, mas quando foi para os “ao vivo” eu termino tipo “uau!”. Sabe quando você sai de uma aula boa na escola ou na faculdade? “Caraca, eu aprendi muito nesta aula!”. É meio isso. Tem sido um aprendizado muito bom. Tenho a sensação que vão entrando coisas em mim, que eu não tinha. Coisas de técnica, de tudo relacionado a um programa como esse, que eu nunca tinha feito, né.

Você parece super segura com a questão de estar ao vivo.
Nossa, eu fico muito nervosa! (risos) Eu fico, né? O programa ao vivo é feito para dar errado, né? Tem muita coisa que pode dar errado. Tudo pode acontecer. Não é que ele seja “feito para dar errado”, mas é igual à vida: a gente tem um certo roteiro, mas não garante que irá ao ar daquela maneira. É diferente de um programa gravado, onde se alguma coisa dá errado, a gente ajusta. Lá é na base do improviso. Tem que ser rápido demais. Tem que tomar cuidado para a emenda não ficar pior que o soneto, entendeu? Uma vez que você tentou consertar e consertou errado, já foi! Tem que seguir o bonde. Seguiu, errou, consertou, seguiu, vambora!

Que apresentação ou momento no programa mais te marcou?
Foram tantos momentos especiais. Foram muitas surpresas. A Fafy [Siqueira], por mais que eu soubesse que canta, eu nunca tinha visto-a cantando, então para mim foi uma surpresa muito grata. Era muito lindo ver a Fafy no palco. Tinha uma coisa de performance muito original. Ela tem muita identidade. Eu ficava muito emocionada toda vez que a Fafy entrava em cena. Tem também o primeiro programa com o Jonathan. Acho que foi o primeiro. Tão bonito. Jonathan é sempre muito entregue e sai muito emocionado. São momentos lindos. Tem a Jeniffer [Nascimento], que eu não sabia que ela cantava o quanto canta, por mais que já tivesse visto-a cantando na televisão e em musical. Mas ali é uma potência super linda de ver. São tantos momentos legais! João Côrtes! Caraca, uma surpresa! Eu conhecia o João das campanhas de celular que ele fez, mas não sabia que ele era um artista daquele tamanho! Eu acho que as maiores surpresas mesmo foram os talentos. O quanto cada um é bom dentro da sua identidade. São artistas muito interessantes.

Você tem torcida pessoal?
Não tenho, sabia? Por acaso, citei agora dois que já saíram e dois que ainda estão na competição. Mas eu não tenho torcida, porque meu lugar ali com eles realmente é de colega. Eu só não poderia estar ali entre eles cantando porque não tenho confiança no meu canto. A pessoa que topa fazer um negócio desse tem que ter o mínimo de confiança em si nessa questão do canto, e eu não tenho. Mas eu me identifico muito com eles. De alguma maneira, a gente comunga no lugar do ineditismo. Eu vi uma crítica esses dias falando “a caloura” [sobre uma candidata]. Eu também sou uma caloura ali, entendeu? Eles estão muito mais expostos do que eu, obviamente, porque cantam, é outra circunstância, mas eu também tenho uma coisa do ineditismo, de não estar em meu lugar mais confortável. Eu me identifico muito com eles, então não tem como ter torcida. Eu acompanho tanto o caminho deles, a trajetória deles no programa, que – de coração – eu só quero que eles consigam fazer o que planejaram. Quando eu falo “votação aberta”, eu quase faço uma oração para cada um, para que consiga fazer o que planejou, o que ensaiou. Eu não sei se é essa edição especificamente – porque eu só assisti a outra de casa – mas esse elenco é muito integrado, se gosta muito, um dá apoio para o outro. Claro que é uma competição, mas eles entendem o lugar de cada um ali, as fragilidades de cada um, e isso é super bonito. É quase mais bonito do que o show que a gente faz, os bastidores.

Se você pudesse escolher algum eliminado para competir na final, quem seria?
Menino, não me faz falar uma coisa dessa! (pausa) Não sei… Acho que resgataria a Fafy. Mas é difícil, pra mim, falar isso. Eu acho a Samantha [Schmütz] incrível. Ela fez dois shows muito maravilhosos na semana passada, cantando Bob Marley e Michael Jackson. Eu fico pensando: como é que a Samantha sai? Eu não tenho condição, não, de escolher alguém. O Jonathan tem um lugar tão especial ali – o que ele faz. Quando ele entra mandando um hip-hop, é de arrepiar. Toda vez que ele mandava um hip-hop, eu me arrepiava inteira! A Lua, cara! Ela teve uma trajetória linda. Em cada programa, ela estava melhor, mais forte, mais confiante. Minha vontade realmente é que o programa durasse mais tempo, e eles pudessem ter mais tempo para aprimorar seu show e se aprimorar como artista.

O que a gente pode esperar da final?
A final tem muitas coisas legais – algumas surpresas. Primeiro, todo o elenco volta para fazer um show especial. Depois, tem mais duas surpresas que eles armaram. A gente vai ensaiar. Eu não estava mais ensaiando com eles, porque estou filmando em São Paulo, mas esse sábado ensaio com eles e vou saber direitinho o que é.

Você toparia voltar na próxima temporada?
“Toparia”? Eu quero! Estou quase implorando para voltar. Eu quero, por favor. Quero muito fazer. Não quero mais largar. Sou muito apaixonada por tudo ali – pelo programa, por estar nesse lugar. Quando saí de lá na semana passada, pensei “como eu sou maluca, né? Como é que aceitei apresentar um programa ao vivo na Rede Globo no domingo? Sem ter a menor experiência! Que doida!”. Mas eu posso dizer que gostei muito desse lugar. Queria muito ter a chance de exercitar mais, para deixar de ser uma caloura e de repente virar uma apresentadora mesmo. Só vou conseguir isso exercitando, praticando mais.

Para terminar, indique cinco artistas que você tem ouvido bastante.
Ultimamente, se eu te falar o que eu escuto… Eu só escuto as playlists do programa, você acredita? Eu peço toda semana a lista, faço uma playlist e fico escutando a semana inteira, porque eu tenho um problema: só gosto de música que sei cantar. A Malu cantou cada música nacional! O repertório da Malu é tão sensacional. Vou falar o que mais amo: Elis Regina, Maria Bethânica, Alcione, Gal Costa e Marília Mendonça! (risos) Amo a Marília Mendonça! Amo!

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