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Entrevista: Ruy Brissac não teme ficar marcado por Dinho de Mamonas Assassinas

“Eu acredito muito na minha missão, no que vim transmitir para as pessoas”, diz Ruy Brissac.

Entrevista: Ruy Brissac não teme ficar marcado por Dinho de Mamonas Assassinas
(Foto: Divulgação)

Ele fez o Dinho em “O Musical Mamonas” no teatro, estreia no mesmo papel em “Mamonas Assassinas – O Filme” nesta semana, e planeja uma turnê com uma banda cover para 2024. O ator, cantor e compositor Ruy Brissac enfileira projetos interpretando o vocalista da banda que foi fenômeno nos anos 1990, mas não tem medo de ficar marcado por um único personagem.

Entrevista: Ruy Brissac não teme ficar marcado por Dinho de Mamonas Assassinas
(Foto: Divulgação)

“Eu acredito muito na minha missão, no que vim transmitir para as pessoas. Tenho meu trabalho autoral como cantor muito forte em mim. Sei o que quero transmitir e inspirar com minha arte. O Dinho, para mim, era um super-herói, que era o Robin. Se você for ler na HQ, o Robin tem várias vertentes. Não existe só um Robin. Tem o Robin, ele vira Asa Noturna, o vilão, vai se ramificando esse Robin. Eu sou um desses Robins aí, que tenho minha personalidade e acredito nos meus sonhos”, Ruy Brissac diz ao POPline.

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Nascido em 1989 em Bragança Paulista, o ator e cantor já está com 34 anos. Dinho morreu com 24, o que não impediu a escalação de Ruy para o filme. Seu desempenho como o vocalista já lhe rendido dois prêmios no teatro – o Bibi Ferreira e o Arte Qualidade Brasil. “O teatro foi muito intenso. Eram três horas de espetáculo musical, onde você tem que dançar, cantar e interpretar”, lembra.

As diferenças entre os Mamonas Assassinas no teatro e o cinema

Mesmo estando há tanto tempo com o mesmo personagem, Ruy Brissac sentiu a diferença ao migrar para o cinema. No teatro, é tudo maior. Para o cinema, precisou enxugar sua performance. “O musical também sempre foi mais voltado para a alegria mamônica, não tinha essa parte mais dramática que tem no filme”, diz o ator, que contou com a direção de Edson Spinello no set.

“O grande lance do musical é que a gente ensaia na ordem cronológica. No filme, não. É muito mais difícil, porque você tem que estar com o personagem muito maduro no primeiro dia de gravação. Você grava uma cena x de tarde e à noite grava uma cena em que ele é mais jovem. Isso é difícil a meu ver”, conclui o ator, que aposta em um milhão de espectadores para o filme.

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(Foto: Divulgação)