O ator inglês Kingsley Ben-Adir teve a difícil missão de encarnar o ícone jamaicano Bob Marley na cinebiografia do artista, “Bob Marley: One Love”, que chega aos cinemas no dia 12. Ele se dedicou muito para estar à altura e usou todo o tempo disponível para isso – inclusive os bastidores das gravações de “Barbie”.
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Kingsley Ben-Adir é lembrado pelos colegas de elenco de “Barbie” como alguém que estava sempre lendo ou digitando no laptop. Eram os estudos do ator para viver Bob Marley, entre uma tomada e outra como Ken. Questionado pelo POPline se “Barbie”, apesar de muito diferente, o influenciou de algum jeito em “Bob Marley: One Love”, Kingsley diz:
“Tenho certeza que cada processo leva ao próximo processo. Eu sinto que há algo sobre… abandono [entre os dois filmes]. Você tem que deixar seu ego de lado para criar qualquer coisa que valha a pena. Eu nunca tinha feito comédia antes, e eu não tinha muitas falas em ‘Barbie’, então tentei fazer tanto quanto pude fora do papel. Há muita palhaçada nisso. Quando você não tem palavras, você tem que usar seu corpo e seu rosto para expressar como você se sente, se quiser entrar no corte do filme. Foi muito divertido ser apenas bobo por três meses antes de entrar no que eu sabia que seria um ano e meio muito intensos como Bob. Houve uma grande calmaria antes da tempestade”.
Para diretor, Kingsley Ben-Adir foi a escolha perfeita
Kinsley Ben-Adir também canta de verdade em algumas cenas de “Bob Marley: One Love”. Para o diretor Reinaldo Marcus Green, o ator foi a escolha perfeita. “Ele tinha algo a mais, tinha o que eu procurava”, o cineasta conta ao POPline, “precisava de um grande ator fazer uma interpretação, e não uma mímica”.
Quando Reinaldo viu a audição de Kinsley, ficou impressionado. “Eu não conseguia tirar os olhos dele. Era magnético. Ele tinha presença“, lembra Reinaldo.
O ator entendeu de cara que o filme buscava autenticidade. Ele se sentiu muito honrado ao conseguir ao papel e se preocupou em “representar a cultura autenticamente” (aspas do próprio). “Quero falar como Bob falou, independentemente se qualquer pessoa fora da Jamaica entenda ou não. Isso foi o mais importante para mim, Ziggy [Marley, filho de Bob] e todos os chefes da Paramount”, comenta.
“Antes de tudo, concordamos sobre isso: honrar a voz de Bob, como ele falava o idioma, que contém toda a cultura e quem era Bob. Como alguém que não é jamaicano, isso se torna a coisa mais importante”, conclui.