Karol Conka não é uma artista brasileira tão desconhecida como muitos imaginam – visto seus mais de 170 mil fãs no Facebook, quase 70 mil no Instagram e 34 mil no Twitter – mas definitivamente o videoclipe de “Tombei” apresentou a curitibana para boa parte de fãs do pop e funk do país. Lançado em março e eleito pelo POPline como provavelmente “o melhor clipe nacional de 2015”, a qualidade da produção chamou a atenção de geral, tomando o site de elogios.
Com a agenda de shows lotada pelo Brasil, a gente foi atrás de Karol para saber como anda a repercussão da sua atual música de trabalho, conhecer as suas influências e descobrir, claro, o que ela está preparando para um futuro breve.
POPline: Para quem não conhece a Karol, como você se define como artista e sua música?
Karol Conka: Sou desafiadora e minha música é a solução para os problemas.
PL: Quais são as suas influências?
KC: Oprah Winfrey, Beyoncé, minha mãe e negras do Brasil.
PL: Com o funk tão em evidência, como você procura se diferenciar dos demais artistas?
KC: Simples, eu penso e vivo somente pra minha arte, independente das evidências. Eu só vou e, vou pra onde eu acho que eu tenho que ir.
PL: Definitivamente “Tombei” tem uma das melhores produções e edições de um clipe nacional. Como foi esse processo?
KC: Foi delicioso, minhas exigências foram atendidas com flexibilidade e eu fiquei muito feliz com o resultado. Eu quis mostrar a diversidade de pessoas que existem, mostrar outros estilos e comportamentos. O clipe foi dirigido por Kondzilla e editado por Felipe Sassi. Os looks ficaram por conta dos stylist Anna Boogie e Rodrigo Polack que caíram como uma luva pra mim.
PL: Muita gente comentou no POPline que se tivesse dado mute no videoclipe jurava que era uma produção gringa. Isso soa como elogio para você?
KC: Acho estranho essa mania que nós brasileiros temos de “gringuificar” tudo que é feito com boa qualidade. Mas super entendo, pois nos ensinaram que muitas coisas de boa qualidade vem do exterior. Sendo assim, encaro como elogio.
PL: Podemos definir “Tombei” como um “divisor de águas da carreira”?
KC: Hmm… não sei.
PL: Se superar é sempre um desafio. O que você está planejando a seguir?
KC: Estou planejando meu segundo álbum e parcerias.