Ele tem mais de dez anos de carreira e em uma breve conversa de 10 minutos já parecia um colega. De fácil conversa, Jason Mraz nos deixou super a vontade no bate-papo sobre o álbum recém-lançado, “YES”, sua relação com os fãs brasileiros e comparações com o atual queridinho da música pop-adulto.
O POPline conversou por telefone com Jason, que se prepara para cair na estrada com as faixas do novo disco.
POPline: seu novo disco, “YES”, foi lançado no início de julho e você pediu total controle para a criação do projeto. Qual foi seu objetivo com este disco?
Jason Mraz: meu objetivo com este álbum foi fazer um bom disco, com boas músicas e que elas pudessem ser traduzidas para o palco da melhor maneira possível.
JM: você ainda está aí?
PL: sim, estou aqui. Lhe ouvindo!
Ele continua super empolgado sobre o disco…
“Quis passar uma mensagem positiva com as canções do “YES” e ainda trabalhei com uma banda que está comigo há muitos anos, o Rasing Jane. São musicistas incríveis e amei o que criamos.”
Nós ouvimos você descrever este disco como “música cósmica”. O que você quis dizer com isso?
“É difícil, mas é na verdade uma metáfora para você viver o mundo dentro de si mesmo, explorar, abrir seu coração. A sonoridade do álbum também tem muito a ver com esta descrição com vocais suaves.”
Para o “YES” você regravou uma das músicas mais icônicas da era Motown, “It’s So Hard to Say Goodbye to Yesterday”. Dentre tantas por que escolheu exatamente essa?
“Ela é uma música triste, mas também fala de esperança. Gosto de músicas assim. Ela lhe inspira a aceitar o passado e olhar para o futuro.”
Por enquanto você tem shows agendados apenas em Nova York, Estados Unidos, mas há chances dos brasileiros vê-lo de perto?
“Sim, claro! Ainda não sei quando, mas em 2015 definitivamente iremos fazer shows no Brasil.”
Eu pensei em começar a entrevista falando em português com você já que sua fanpage no Facebook vem postando mensagens para os fãs brasileiros ultimamente. Fala português?
“Eu? (risos) As únicas coisas que eu sei falar em português são palavras de músicas do Milton Nascimento, Maria Gadu, Sandra de Sá, mas minha conversação é muito ruim. Que tal um ‘obrigado, tudo bem?’.”
Está ótimo (a pronuncia realmente é muito boa), mas falando em suas mensagens no Facebook: o que faz os fãs brasileiros serem tão especiais para você?
(silêncio por uns 20 segundos)
A gente deixa você sem palavras?
“Isso! É uma lealdade incrível. Vocês sempre foram amorosos comigo durante muitos anos. É muito bom pode estar longe de casa e ainda se sentir entre amigos, amado, entende?”
Então conta pra gente se você já sabe qual será o próximo single do “YES”.
“Eu não sei e confesso que não sou o responsável por escolhê-lo. Deixo a cargo de pessoas da gravadora.”
Mas se tivesse que escolher um, qual seria?
“Gosto de “Long Drive”. É uma música extremamente romântica.”
Você já tocou com Ed Sheeran algumas vezes e muitos dos seus fãs acreditam que ele se inspirou em você e na sua música parar criar suas faixas. Você ouviu o “X”? O que acha do Ed Sheeran que agora está na crista da onda com o novo álbum?
“Ele está experimentando e acho que um artista deve sim continuar a criar coisas novas, procurar novos sons. Ouvi sim o novo disco e gosto muito do que ele está fazendo.”
Sem querer comentar as comparações, Jason encerra a entrevista confirmando mais uma vez shows no Brasil ano que vem.
“Nos vemos em 2015”.
