O DJ brasileiro Bhaskar está dando um dos passos mais importantes de sua carreira até aqui. Depois de entrar na lista dos artistas de música eletrônica mais ouvido do Spotify, e gostar disso, ele pretende manter o mesmo padrão de qualidade com lançamento do hit “Stone Heart”, já disponível nas plataformas digitais, com o selo da gravadora holandesa Armada. O momento é de transformação para o goiano, que chega na casa nova com o sentimento de dever cumprido.
“Estou muito feliz de estar fazendo este trabalho junto da Armada e da Som Livre, representando o Brasil. A Armada abraçou de fato a “Stone Heart”, eles estão acreditando muito na música e eu realmente acho que ela cabe bem com a gravadora, então, estou muito feliz de ter dado certo”, comemora.
Ansiosos com o lançamento do novo single, Bhaskar definiu o debut como uma música “autêntica e única. “A “Stone Heart” é uma música que apesar de ser fácil de ouvir, ela não parece com nenhuma outra do mercado, não existe uma referência pra você falar: ‘Olha, a Stone Heart veio disso’, porque ela realmente foi uma música que eu deixei fluir e foi esse o resultado que saiu, por isso eu falo que ela é bem única, não consigo ver nada parecido com ela. Estou super ansioso para ver a reação do público“, diz.
Confira o bate bola do POPline com o DJ:
Quando você compões um novo trabalho, você se preocupa em observar o que está acontecendo tanto no mercado brasileiro, quanto no exterior?
“A “Stone Heart” foi uma música que consolidou muito do que eu estava buscando dentro da minha identidade, que era um som que pudesse fazer crossover entre Brasil e internacional. Durante os anos anteriores eu tava muito focado no mercado brasileiro, mas agora eu tenho partido bastante pra gringa e, esse som só de ter sido aprovado pela Armada Music, de ter tido suporte de uma galera e estar com uma sonoridade mais parecida com os sons do gringo, eu acho que tem bastante potencial de virar lá fora”.
O que significa figurar entre os cinco artistas de música eletrônica mais ouvido do Spotify?
“Eu fico muito feliz com esse resultado de ser um dos artistas de eletrônica mais ouvidos do Spotify, porque é exatamente isso, eu quero deixar um legado de músicas que as pessoas consumam além do show, eu quero ser um artista que as pessoas queiram ouvir em casa, queiram ouvir no trabalho, na estrada… e não só ficar focando em show, então é muito importante pra mim ter essa representatividade nas plataformas”.
Você e seu irmão, o DJ Alok, são umas das principais expressões da música eletrônica do Brasil e já lançaram algumas músicas em parceria. Quem começou a se aventurar nas picapes primeiro? Vocês pensam em continuar colaborando?
“Então, a gente começou junto, quando tínhamos 12 anos, só que, com 19, cada um tomou o seu caminho e ele começou primeiro que eu a fazer House, Techno… A gente já trabalhou juntos em várias músicas, teve uma época que o nosso som se parecia mais, mas, hoje em dia, acho que é bem distinto. As pessoas conseguem identificar bem quando uma música é dele ou minha, mas nada disso impede de continuarmos colaborando, já tem música pronta pra sair mais pra frente, e é sempre um prazer trabalhar com ele né, a sinergia que temos desde a barriga da mãe”.
O seu novo hit estrou com exclusividade no quadro ‘Primeiro Play’, do programa de rádio “POPline na FM O DIA”, na última quinta-feira.Como foi mostrar esse trabalho pro público?
“Estou super ansioso. Obrigado pela recepção, Popline! Espero que todos os seguidores e ouvintes curtam a “Stone Heart”, que é uma música que estou apostando muito”.