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Festival Virada Salvador

Entrevista: em clima de paz e amor Jorge e Mateus se abraçam e anunciam novo projeto para 2019!

Jorge e Mateus se abraçam e colocam um ponto final nos boatos de separação. Foto: Secom Salvador

Um dos assuntos mais comentados na internet durante 2018 foi sobre o possível mal-estar entre Jorge e Mateus. A dupla chegou a declarar que continuará unida e boatos até falavam sobre que os dois não se falavam fora dos palcos. Contudo, durante o Festival Virada Salvador, a dupla conversou com a imprensa e o clima de amizade e sintonia entre Jorge e Mateus foi o grande destaque. Os músicos se abraçaram, comentaram sobre os boatos de que apenas se falam nos palcos e anunciaram novos projetos para 2019!

Jorge e Mateus anunciaram um show especial em Goiânia dia 17 de fevereiro. Esse show será transformado em DVD?

Jorge: Vamos fazer um registro audiovisual que será filmado, mas não está sendo pensado para ser um DVD. Em 2018 fizemos três edições e vamos fazer 10 edições desse projeto em 2019. Se chamará “Jorge e Mateus Único”. Como temos 14 anos de carreira, muita gente pede músicas que não cantamos mais. Então, esse projeto é uma forma de contarmos a nossa história através da música. São shows um pouco mais extensos. Estamos programando para ser um show de 3 horas contando a nossa história através da música. Na festa, que será dia 17 de fevereiro em Goiânia, também haverá outras atrações, mas ainda não pensamos nos convidados para os nossos shows.
Mateus: Ainda teremos ensaio, férias, vamos ficar com a cabeça tranquila para pensar nisso, mas no evento não terá só o show de Jorge e Mateus. Outra novidade é que devemos lançar “EPs” com três músicas cada ao longo do ano e vamos fazer uma música com Marília Mendonça e outra com Bruno e Marrone.

Recentemente surgiu a notícia de que a dupla acabaria. Como vocês reagiram a isso?

Mateus e Jorge: “Nós queríamos saber de onde surgiu essa notícia”. Mateus: “Existem as fontes de mídia que são relevantes e as que não são relevantes. A que criou isso, naturalmente, não é relevante, não falou a verdade. Essa notícia surgiu de uma hipótese de um show que fizemos em Salvador que eu tinha descido de um elevador e Jorge por outro, como se não nos falássemos. Na verdade eu sempre subo antes no palco para passar instrumento, conversar com a banda… Isso acontece em todos os shows, desde que começamos. As pessoas acham que uma dupla deve andar de mãos dadas, dormir junto, andar abraçado e acabou surgindo isso.
Jorge: Estamos acostumados com essa fake news desde o início da nossa carreira. E até hoje estamos aqui. Às vezes a gente responde, mas é uma coisa que já ficou na nossa cabeça. Pensamos até em escrever na testa e fazer camisetas: “Jorge e Mateus não vão separar”.

No show de vocês algumas fãs desmaiaram, foi um dos mais gritados e com muita gente chorando. Como vocês lidam com o carinho dos fãs?

Jorge: Isso é uma coisa deliciosa, mas ao mesmo tempo assustadora. Pessoas chorando, tem gente que olha pra você e diz: ‘Por Favor’. E eu fico pensando: ‘Por favor, o quê? (risos)’. É um carinho que nos move, mexe conosco, às vezes não conseguimos retribuir isso tudo, mas tudo que fazemos na vida, como somos pessoas públicas, são para os nossos fãs. Sabemos do amor que eles têm. Sentimos o amor que eles nos emanam, muita gente saem dos seus estados… Sentimos que fazemos parte das vidas dessas pessoas, sobretudo é muito gostoso – ser reconhecido por seu trabalho e pelas coisas boas que você faz.

O sertanejo liderou as paradas do país em 2018 e desde 2013 têm sido assim. Como vocês avaliam essa ascensão do ritmo dos últimos anos? Para vocês o mercado já está saturado ou há muito o que inovar ainda?

Mateus: Acho que há os dois. Está saturado, tem um momento que realmente satura, mas a renovação faz com que a coisa ainda tenha “pano pra manga”. Acho que o sertanejo tem feito isso desde a época que começamos.
Jorge: Na música vai ser sempre assim – sempre que um estilo estiver se destacando muito, vem uma galera querendo fazer aquilo também. Chega uma hora que realmente satura.

Há cerca de 10 anos que vocês sempre se destacam como artistas que têm músicas mais ouvidas no Brasil. Qual o segredo para se manter no topo por tanto tempo e sem perder o público?

Jorge: Na verdade são muitos fatores – desde a escolha do repertório, da forma que lidamos com as pessoas que consomem o nosso produto, como lidamos com as pessoas que trabalham conosco no cotidiano…
Mateus: Cada pessoa tem um tipo de trabalho, uma forma de trabalhar, acho que o mais importante foi descobrir a melhor forma como somos vendidos – ouvir o que as pessoas queriam de Jorge e Mateus e saber onde conseguiríamos chegar fazendo o nosso trabalho.

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