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Entrevista: ‘Fechar parcerias com músicos traz criatividade e engaja o público através de histórias e referências que aplicamos nos produtos’, diz Caito Maia

O fundador Chilli Beans revela como a música é trabalhada de forma estratégica, como um diferencial para a companhia
Entrevista: ‘Fechar parcerias com músicos traz criatividade e engaja o público através de histórias e referências que aplicamos nos produtos’, diz Caito Maia
Caito Maia, CEO da Chilli Beans. Foto: Gil Inoue

Com 25 anos de história, o crescimento da Chilli Beans acompanha a ampliação do seu envolvimento com a música. Mais do que um aspecto pontual, a música é um dos valores da marca. Em entrevista exclusiva para o POPline.Biz é Mundo da Música, o fundador da empresa Caito Maia conta como o elemento é trabalhado de uma forma estratégica, como um diferencial para a companhia.

Antes de fundar a Chilli Beans,  Caito Maia era músico de formação e o seu sonho  era viver de música. Infelizmente, isso não foi possível. Ao fundar a empresa, ele trouxe esse pilar da sua vida para a marca. Desde o começo, a arte esteve presente no DNA da companhia, assim como, busca por referências dentro desse universo, tanto  para pensar nas coleções quanto no desenvolvimento dos produtos. 

“Fechar parcerias com músicos e bandas traz criatividade e engaja nosso público através de histórias e referências que aplicamos nos produtos”, diz Caito Maia, CEO da Chilli Beans.

Entrevista: ‘Fechar parcerias com músicos traz criatividade e engaja o público através de histórias e referências que aplicamos nos produtos’, diz Caito Maia

Caito Maia, CEO da Chilli Beans. Foto: Gil Inoue

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Recentemente, a Chilli Beans esteve presente no Rock in Rio, mas, durante esse ano também marcou presença no Lollapalooza Brasil. Como são pensadas as ativações em grandes festivais, para que as experiências tanto para o público final, quanto para a marca, sejam distintas e ao mesmo tempo, marcantes?

Caito Maia: Nosso time de eventos está sempre em busca das melhores ideias, dos melhores formatos, de coisas que saem da curva, bem como a gente gosta. Claro que somos limitados pelo nosso budget, que não dá pra comprar com outras grandes marcas, como os bancos por exemplo por isso mesmo precisamos ser bem criativos e pensar fora da caixa para chamar a atenção e engajar a galera. 

Quais os resultados do case de sucesso que podem ser destacados, tanto do Rock in Rio quanto do Lollapalooza? 

CM: Acho que a exposição da marca é o grande legado desse tipo de ação. No caso do Rock in Rio, saímos em todos os jornais, sites, portais, até na TV, com a nossa ação da capela, casando a galera com um sósia do Elvis. Então, mesmo pra quem não foi ao festival, a marca apareceu bem em todas as mídias. Ver a galera interagindo e o público se identificando com a Chilli Beans é o resultado que sempre buscamos. 

Nos últimos anos, algumas experiências com marca e música têm sido exploradas, entre elas Product Placement em videoclipes e, até mesmo, criação de músicas próprias, mais do que um jingle específico para uma determinada campanha. Essas ações já foram feitas pela Chilli Beans? Quais cases que vocês destacariam, feitos pela empresa, sobre esse tipo de inserção?

CM: A gente participa de editoriais de moda e estilo, com nossos produtos. Ainda não fizemos nada específico com videoclipes, mas acredito que seja um bom caminho aí – vamos ficar de olho e está no nosso radar sim.

A Chilli Beans é conhecida por já ter trabalhado com nomes icônicos da música, como Rita Lee, Alok, e por coleções exclusivas como The Beatles e mais recentemente, com o Queen. Como é feito o processo de liberação dos direitos para o uso nas criações da companhia? Quanto tempo uma campanha como essa é pensada? 

CM: O processo é todo conduzido pela nossa área de licenciamentos. Após aprovada a collab, entram em cena os times de design e produto para desenvolver a coleção e as peças. A campanha é pensada em conjunto pelos times de marketing, comercial e planejamento. É um trabalho de muitas mãos e de longo prazo, desde a identificação da tendência, o fechamento da parceria, até a venda final ao consumidor

Em relação aos artistas brasileiros, como por exemplo do Alok, que co-criou os produtos, como isso é feito, na prática, com os artistas? Como eles desenham os produtos e trazem a identidade deles para as novas coleções? 

CM: Os artistas participam ativamente, junto dos nossos times de design e produto, na construção das peças, seleção de materiais, texturas, cores, formatos, trazendo referências e aprovando – ou não – as peças. No caso da Rita Lee, por exemplo, ela mesma desenhou o logo da coleção, que é um disco voador que ela jura que já viu 4 vezes. A Luísa Sonza escolheu cores, formatos e aprovou as peças da coleção dela. A Anitta também. No caso dos internacionais, como Beatles, Queen e outros, enviamos amostras e desenhos para que as equipes avaliem e opinem. Esse envolvimento direto do artista é essencial no processo criativo e um dos segredos do sucesso das coleções. 

Projetando o futuro da companhia por meio do elo com o ecossistema musical, quais ações podemos esperar da companhia para 2023? Há a intenção de abrir um Edital para a captação de projetos musicais? Já possuem festivais previstos para a ativação da marca? 

CM: Já temos vários festivais no radar, sim, e não apenas os grandes, mas também os regionais e os setoriais. Essa semana mesmo estamos apoiando, com a marca Ótica Chilli Beans, um evento chamado Oftalmo Music, um festival de música criado por médicos oftalmologistas. Estamos sempre buscando boas oportunidades com a música, um dos nossos pilares como marca.

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