A indústria de games do Brasil segue crescendo, mas muitos projetos ainda só podem ver a luz do dia graças à colaboração do público. É o caso de “Entre as Estrelas”, game nacional que ganhou seu primeiro trailer.
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Projeto da desenvolvedora Split Studio, a história de “Entre as Estrelas” é centrada no desafio dos povos originários do Brasil. O game é no estilo plataforma 2D e aventura, com forte apelo da história, elementos de combate e resolução de puzzles.
Atualmente em financiamento coletivo, o game já chegou aos 100% de sua meta estipulada para lançamento e a campanha deverá seguir até o final de fevereiro.
“Nosso time ficou muito feliz com o resultado que alcançamos no financiamento até o momento e agradecemos imensamente todas as pessoas que acreditaram no projeto e que colaboraram, mesmo que apenas com pensamento, ajudando na divulgação, para o sucesso dele até agora. Infelizmente, nossa alegria foi tomada por uma profunda tristeza, quando soubemos e assistimos pasmos esta semana à tragédia humanitária que aconteceu com os Yanomamis no Roraima“, afirmou Guille Hiertz, sócio da Split Studioe diretor do game.
Veja o trailer:
Sobre “Entre as Estrelas”
A trama de “Entre as Estrelas” apresenta as irmãs Ari e Tai, duas indígenas brasileiras, que partem em uma aventura repleta de perigos reais, seres sobrenaturais e que, de quebra, amplifica o debate sobre questões socioambientais fundamentais.
A experiência para o jogador, segundo a desenvolvedora, será fluida e cativante, com um visual impactante e jogabilidade dinâmica e divertida, inspirada em jogos como “Inside”, “Child of Light” e “Ori and the Blind Forest”. O visual e a narrativa são livremente inspirados nos povos Kadiwéu e Guarani Kaiowá.
“Entre as Estrelas” é um game muito especial e a equipe conta com profissionais indígenas de diferentes etnias.
“Esse jogo é muito importante para mim, por falar sobre a questão indígena atual do Brasil e atentar a população de que, muito antes desse território ser ‘Brasil’, ele é um território indígena, que chamamos de ‘Pindorama’. e que existem várias narrativas que remontam os nossos antepassados, os nosos pais, os nosso avós”, afirma Nicolle Nascimento Ansay, roteirista e produtora do projeto.