Nos últimos anos, muitos álbuns atingiram o primeiro lugar na parada Billboard 200, a principal dos Estados Unidos, com uma forcinha de combos, os famosos bundles. Um exemplo frequente era vender ingressos de turnê com o disco junto, colocando uma soma expressiva nas contas da semana de estreia. Agora, não vai ser tão simples assim, já que a Billboard mudou as regras em relação a isso.
Agora, para que esse “pacote” seja contabilizado como uma venda de álbum, é necessário que todos os itens do combo também estejam disponíveis para compra simultaneamente e individualmente no mesmo site. Além disso, o item vendido separadamente terá que ter, obrigatoriamente, um valor menor do que o combo do disco com outro produto. Outra regra é que essa venda de combos deverá ser feita somente em site dos próprios artistas, sem terceiros envolvidos.
A regra começará a ser aplicada no começo de 2020 e será válida mesmo se os pacotes forem vendidos antes disso. Ficou claro?
A Billboard, com isso, acata uma reclamação antiga da Nicki Minaj. Em 2018, ela lançou o “Queen” e acabou estreando em segundo lugar. Ela foi muito direta em culpar os combos feitos por seu rival, Travis Scott, que vendeu roupas junto com o disco.
“O que não vamos fazer é dizer que esse maldito homem do Auto-Tune apareça aqui vendendo roupas e dizendo a todos que ele vendeu meio milhão de malditos álbuns”, disse ela. “Porque ele não vendeu”, completou.
Com isso, ficou claro que ela não concordava com esse tipo de venda casada. Anteriormente, Nicki Minaj foi uma das maiores defensoras que streams sejam contados como vendas de álbuns, algo que acabou acontecendo. Estaria ela à frente do seu tempo?