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Entenda as funções de uma Editora Musical, Associação e Selo


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Para quem está entrando na indústria da música agora, ou para quem já está há muito tempo, ter todas as funções de cabeça das engrenagens do mercado musical, nem sempre é tarefa fácil.

Porém é fundamental conhecer o mercado para saber quando acionar cada uma dessas ferramentas.

Hoje, vamos falar sobre três elementos que são citados constantemente: Editora Musical, Associação Musical e Selo Musical.

 

  • Editora Musical

Afinal, qual a função de uma Editora Musical? A Editora é uma empresa responsável por cadastrar (licenciar), promover (divulgar) e administrar as obras de um autor.

Se você ouvir em alguma guig alguém falando sobre ‘edição de uma obra’ é exatamente isso: uma parceria entre o autor da obra e a editora musical para realização das funções que falamos acima.

Quando essa parceria é realizada, há um contrato entre as partes. Até porque, a partir desse momento, o dono da obra cede parte dos direitos autorais a editora fica com um percentual dos rendimentos, que é variável para cada acordo e editora musical.

Com o contrato assinado, é função da Editora Musical tentar vender a sua obra para: gravadoras, campanhas publicitárias, trilhas sonoras de filmes, séries, novelas, entre outros.

Logo no início, falamos em cadastrar obras, certo?! Bom, essa atividade diretamente feita com uma Associação Musical é também uma função da Editora Musical.

Mas, agora vamos explicar o que as Associações Musicais fazem.

 

  • Associação Musical

Antes de falarmos o papel das Associações, precisamos falar do ECAD (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição) que é uma instituição privada, sem fins lucrativos, instituída pela lei 5.988/73 e mantida pelas leis federais 9.610/98 e 12.853/13. Seu principal objetivo é centralizar a arrecadação e distribuição dos direitos autorais de execução pública musical.

A administração do Ecad é feita por sete associações de gestão coletiva musical, que são elas: UBC, Abramus, Socinpro, Amar, Assim, Sbacem e Sicam. Elas represe​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​ntam milhares de titulares de obras musicais (compositores, intérpretes, músicos, editores nacionais e estrangeiros e produtores fonográficos) filiados a elas. 

execução pública corresponde às músicas tocadas na televisão, no streaming, no rádio, em bares, hotéis, shows, restaurantes, entre outros locais que possuam frequência coletiva.

Basta clicar nos nomes das Associações para conhecer o trabalho de cada uma delas.

 

  • Selo Musical

Quando os Selos Musicais surgiram, eles eram vistos como um braço segmentado de uma grande gravadora. Ou seja, se uma gravadora tinha muita demanda devido a quantidade de artistas que possuía na casa, seria mais simples segmentar dentro da própria empresa a partir de gêneros musicais, por exemplo, para dar atenção à todos os artistas.

O tempo passou, o mercado mudou bastante e a função das grandes gravadoras também. O que proporcionou uma expansão das atividades dos Selos Musicais, que podem ir da empresa cuida do lançamento de discos, organização da produção, da promoção e do licenciamento de shows, divulgação, da produção executiva até ao gerenciamento de carreira dos artistas que a integram.

Existem inúmeros Selos vinculados à gravadoras e também Independentes. O diversificou ainda mais o mercado.

Veja um esquema bem fácil para resumir o que falamos:

 

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Ficou mais claro? Caso não lembro do significado desses termos, acesse quantas vezes quiser.

Aqui no MM sempre iremos esclarecer e aproximar a indústria musical de todos os agentes que fazem com que ela exista.