O primeiro “Enola Holmes” fez sucesso suficiente para render um segundo filme, e agora o “Enola Holmes 2” tem o desafio de conquistar um público maior. O diretor Harry Bradbeer conta que quis fazer um filme “mais adulto”, de olho nesta parcela da audiência da Netflix.
“Queríamos que esse filme fosse mais maduro, com uma história mais corajosa e perigosa. Queríamos contar uma história que colocasse Enola em contato com pessoas fora de sua formação e classe, apresentando-a a garotas trabalhadoras de sua idade. Isso era algo que eu estava muito animado. E foi aí que surgiu a ideia da fábrica de fósforo”, ele diz ao Netflix Queue.
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Millie Bobby Brown acredita que os espectadores perceberão as diferenças. “O primeiro filme era sobre autodescobrimento, crescimento pessoal: uma jovem perde a mãe, vai procurar a mãe, tem irmãos muito misóginos, um dos quais, Sherlock, é um trabalho em andamento”, pontua a atriz e produtora do filme.
“Ela está nesta jornada de autodescobrimento… Adorei essa abordagem do primeiro filme. Isso realmente deu a todos uma visão de Enola. Mas este filme não é sobre Enola. É sobre a detetive Enola Holmes”, adianta.
Millie Bobby Brown se identifica com Enola Holmes
Ela também compara “Enola Holmes” com “Stranger Things”. Millie se sente muito distante de sua personagem na série, Eleven, mas se sente próxima de Enola. “O fato de me identificar com Enola me ajuda a constantemente adicionar mais coisas a ela, porque conforme eu cresço, Enola cresce”, explica Millie Bobby Brown.
“Com Enola, sinto que estou voltando a um lugar de normalidade e consistência. Posso realmente criar a personagem organicamente. Claro que há momentos em que Harry Bradbeer vem até mim e diz: ‘isso é Millie ou Enola?’ e eu respondo ‘é Millie, vamos fazer de novo'”, conta.