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Empresário revela como foi trabalhar com Lady Gaga na era “Born This Way”

Lady Gaga. Foto: Divulgação

As comemorações dos 10 anos do icônico álbum “Born This Way”, de Lady Gaga, segue rendendo grandes lembranças de umas das eras queridinhas do pop e, principalmente, pelos Little Monsters. Desta vez, Bobby Campbell, empresário da estrela, contou à Billboard detalhes de bastidores, além de revelar o envolvimento de Gaga nas produções e sua genuína atenção ao público LGBT.

Bobby Campbell e Lady Gaga. Foto: Instagram

Com um dos maiores discos de sua carreira, Gaga foi responsável por performances históricas e, diga-se de passagem, muito bem produzidas nos principais veículos como o Grammy, VMA, ‘Saturday Night Live”, “Good Morning America”, “American Idol”, “The Ellen DeGeneres Show”, “Oprah”, além do Oscar, que, posteriormente, seria conquistado por ela com “Shallow”.

Foto: Nick Knight

E após, um pequeno review, Bobby relembrou as melhores passagens da época em comemoração aos 10 anos do disco. “Acho que ouvi ‘Born This Way’ primeiro e fiquei exultante e animado com o que significava e o que tinha a dizer. Eu me sentia tão animado como um homem gay por fazer parte de algo que eu sabia que mudaria a cultura e o mundo“, e ele não estava errado.

O álbum colocou Gaga no centro (por que não dizer no topo?) do mundi da música. Afinal, “Born This Way” se tornou sua primeira música dela a estrear em primeiro lugar na Billboard Hot 100, além de estrear em primeiro lugar na Billboard 200, com 1,108 milhões de unidades em sua primeira semana, e os singles seguintes “The Edge of Glory” e “Judas” também alcançaram as 10 primeiras colocações na lista Hot 100. Nada mal para o segundo disco de carreira, né?

Com uma verdadeira mensagem de inclusão, a música tema do álbum e o próprio disco, traz conforto e coragem para a comunidade queer, de acordo com o empresário. A cantora fez tanto barulho na época, que, de fato, contribuiu para essa transformação social. “Na época, o casamento gay era muito debatido. Quando estávamos fazendo o Monster Ball (turnê), nunca esquecerei quando ela esteve em Buffalo (Nova York), em março de 2011, e deu o e-mail do senador do estado de Nova York e pediu a todos que enviassem um e-mail sobre a aprovação da lei“, diz.

“Acho que as pessoas sabiam que o que Gaga representa é inegociável. Existem pessoas que usam o marketing para a comunidade LGBT como uma caixa de seleção e ela nunca foi assim”, afirma.

(Foto: Divulgação)

Dentre os momentos mais icônicos, Bobby ressalta o profissionalismo e a entrega de Lady Gaga durante aquela era. As gravações do clipe de “Marry The Night” foi um desses exemplos. “Ela dedicou muito tempo e cuidado de cada apresentação, sendo completamente única. Todos eram grandes momentos, transformando o que era uma aparição em um talk show num evento”.

Tenho um grande carinho pela criação dos videoclipes dessa campanha. Você poderia dizer pela energia no set que cada um se tornaria momentos icônicos em sua carreira. Quando ela dirigiu ‘Marry The Night’ a noite toda, estávamos filmando uma cena em que ela está no telhado e começa a chover, e todos estão tentando impedi-la. Ela disse: ‘Temos produção gratuita agora, chuva gratuita. Cubra as câmeras, vamos filmar’. Você olha para trás e não consigo imaginar sem a chuva”, lembra.

 

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