Recentemente, Britney Spears lançou o aguardado álbum “Glory” e deixou alguns fãs chateados com a modificação no clipe “Make Me…”, que acabou sendo bem menos sensual do que o esperado a partir das prévias que circularam na internet. E para entender tudo isso um pouco melhor, o jornal Los Angeles Time entrevistou Larry Rudolph, atual empresário da cantora, além do presidente da gravadora RCA Records, Tom Corson.
Apesar da aparente tendência atual de grandes nomes da música, como Beyoncé e Frank Ocean, que decidiram surpreender os fãs na hora de lançar seus respectivos álbuns, Tom Corson explica a decisão de um lançamento mais tradicional. “O que nós não queríamos era lançar o álbum de surpresa no meio da noite”. “O público pop quer ouvir algo antes. Eles querem ter algum conhecimento sobre o álbum. Antes da chegada do streaming, nós teríamos cerca de oito a 12 semanas de planejamento para as principais estrelas globais”, explica o presidente da RCA sobre a estratégia de lançamento.
Sobre a mudança inesperada no clipe da música “Make Me…”, Larry Rudolph esclarece: “É realmente muito simples. O vídeo simplesmente não funcionou”. “Esta é a primeira vez que regravamos um vídeo, e só porque se trata de Britney há todos os tipos de conspirações. Ninguém está escondendo nada”, declarou o empresário sem relutar.
E mesmo diante de uma estratégia de mercado planejada e sem muitas surpresas, “Glory” teve um momento não muito agradável, quando começou a circular na internet pouco antes de sua estreia, já que uma loja mexicana aparentemente antecipou a venda por engano. “Foi irritante”, afirmou o presidente da gravadora. “Mas nos dias de hoje, todo o drama e ansiedade em torno dos vazamentos é que, enquanto eles estão razoavelmente contidos, podemos controlar e transformar limões em limonada”, finalizou Tom otimista.
