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Em resgate ao momento da criação musical, Midas Music lança projeto ‘Microfonado’

Reprodução/Midas Music
Midas Music lança projeto "Microfonado"

Reprodução/Midas Music

A Midas Music, gravadora fundada em 2010 pelo produtor musical Rick Bonadio, lança o novo projeto “Microfonado” em setembro.

“É como voltar no tempo e assistir ao Big Bang da canção, o exato momento da criação sonora em que aquela música especial surgiu para o mundo pela primeira vez. E você sentindo como se estivesse ao lado do artista nesse instante”, diz o comunicado.

A primeira edição é com Vitor Kley, que apresenta seus sucessos nesse formato e traz convidados especiais, como Samuel Rosa, do Skank.

Rick Bonadio, head do Midas, propôs um retorno à condição principal de composição da imensa maioria das canções, que é o acústico absoluto.  A equipe técnica e de produção do Midas tirou de cena todo o sistema conhecido como PA – amplificadores, alto-falantes, caixas de retorno, fones de ouvido.

Ficam no ambiente somente os instrumentos – violões, bateria, piano, baixo acústico – e os únicos cabos são dos microfones que captam o som destes.

Por isso o nome “microfonado”. “É um retorno à essência da canção e uma justiça ao título acústico, que foi deturpado com o tempo”, diz o anúncio.

 

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Foto: Logo projeto “Microfonado” da Midas Music | Crédito: Divulgação

 

“Não dá para fazer acústico no palco, pois precisa ligar o PA. Daí que surgiu esse modelo que não é acústico para valer, mas só mais calminho”, diz Rick. 

Para realizar o “Microfonado” foi preciso uma reforma no estúdio principal do Midas.  O espaço recebe como plateia alguns poucos convidados, que acompanham a apresentação.

A experiência de estar na mesma sala que os músicos é reproduzida tecnicamente na gravação e mixagem, para que o ouvinte se sinta dentro da banda. 

“A pessoa tem que sentir como se estivesse quando o artista pega o violão, faz uma sequência de acordes, monta um riff, monta outro, cria a melodia da música. No ‘Microfonado’ as pessoas sentem esse momento mágico, que ninguém capta.”, complementa o produtor.

O registro é feito em um take apenas, para preservar a pureza da visita à criação. Não tem novos takes para consertar eventuais erros na mesa de som nem recursos tecnológicos como auto-tune, que corrige falhas vocais.

Cria, assim, um filtro natural que prestigia músicos que cantam e tocam para valer. Antes do take, o artista narra como a canção foi criada, o que sentiu ou sentia no momento e sua inspiração, para criar a narrativa completa.Só para edição do vídeo, que faz parte do projeto, são feitas novas tomadas para captação de diferentes ângulos.

A sequência de artistas trará Kell Smith, Luiza Possi, De Maria, entre outros. “As músicas ganham uma nova vida. Quem gosta de som vai pirar (ao escutar)”, diz Rick.

Mais informações sobre o projeto serão divulgadas em breve.