Maria Rita aproveitou a pandemia para fazer uma mudança drástica no visual! A cantora raspou o cabelo pela primeira vez e deu uma entrevista exclusiva para a revista Vogue Brasil. Ela disse que está superconfiante.
“Quero ver que homem agora vai me suportar. Já não era aquela Mariazinha, fofinha, queridinha logo ali. Agora de cabelo curto o cara tem que ser muito forte pra segurar essa onda”, dispara.
Aos 43 anos, ela disse que cansou de ver o seu cabelo repleto de produtos químicos.
“Desde o álbum Samba Meu, em 2007, talvez um pouco antes, eu vinha colorindo o cabelo. Em 2012 tive a gravidez da Alice que além de mudar a textura do meu cabelo, também me fez perder fios. Aí depois deixei o cabelo crescer, depois cortei o cabelo e fiz franja, passei produto, pintei de preto, enfim. Eu já vinha falando disso, de como fazer para ver o meu cabelo virgem, comecei a usar produtos veganos, aí meu cabelo reagiu diferente, ficou um pouco mais armado, faltava só a questão da cor. Aí pensei: tô fazendo nada, fui lá e raspei (risos)!”.
Visto como sinônimo de beleza feminina há séculos, Maria Rita contou que se sente extremamente livre de quaisquer estereótipos e confiante na nova fase.
“Eu me sinto livre e honestamente me sinto mais forte do que já me entendi ser porque eu sinto esse processo de me libertar de um lugar comum que é a sensualidade usando o cabelo. É muito forte, uma outra experiência. Falei brincando para um amiga minha: ‘quero ver que homem agora vai me suportar. Já não era aquela Mariazinha, fofinha, queridinha logo ali. Agora de cabelo curto o cara tem que ser muito forte pra segurar essa onda’. Eu estou me sentindo ótima com esse cabelo”.
Maria Rita também falou sobre a ressignificação do que é ser “feminina”
“Cabelo comprido não significa ser mais feminina ou menos. Essa definição de feminilidade é de cada um. Para mim, ser feminina é ser muito forte, é ser decisiva, corajosa, livre. Isso para mim tem muito a ver com feminino e não necessariamente um cabelo comprido, liso, unha clarinha, acho que é muito de cada um, para cada um. Como eu já disse brincando: ‘a peneira vira outra’, né?”.
Vida longa ao empoderamento feminino!