É inegável o grande momento que Leigh-Anne, do Little Mix, está vivendo tanto em sua vida pessoal como em sua carreira. Além de celebrar os 10 anos do grupo que a tornou famosa, Leigh-Anne está esperando seu primeiro filho (assim como Perrie também está) e ela lança nesta semana o seu documentário sobre racismo no Reino Unido.
O filme, que estreia nesta quinta-feira (13) pelo serviço de streaming da BBC, chama-se “Leigh-Anne: Race, Pop & Power” e vai mostrar a cantora do Little Mix compartilhando experiências pessoais de racismo e refletindo sobre o racismo na indústria da música.
E para essa reflexão, Leigh-Anne terá a ajuda de algumas colegas cantoras. Além de Jade, também do Little Mix e que também sofre com o racismo, ela conversa sobre racismo na música com nomes como Alexandra Burke, vencedora do The X Factor UK, e Keisha Buchanan, do grupo Sugababes.
“Você precisa clarear sua pele, porque você não vai vender nenhum disco”, disse Alexandra Burke em uma das prévias já liberadas de “Race, Pop & Power”.
Algumas dessas prévias do documentário mostram um pouco dessas cenas, envolvendo muita emoção e até lágrimas:
here’s the promo for leigh’s documentary in higher quality 🙂 pic.twitter.com/Vhg6m8eX0B
— kai ✰ (@jxdepinnock) May 10, 2021
Experiência pessoal de Leigh-Anne Pinnock
A cantora lidou com racismo e colorismo desde pequena. “Ela está ciente de que ter a pele mais clara e ser uma celebridade significa que às vezes é considerada em posição mais privilegiada do que outras. As câmeras terão acesso íntimo aos bastidores enquanto ela trabalha em importantes questões sobre raça e racismo que irão moldar as gerações futuras”, informa a BBC.
Para a direção, Leigh-Anne convidou uma amiga de infância, Tash Gaunt, que vai estrear na função. O projeto todo é muito pessoal para a cantora. “Eu quis fazer esse filme porque sempre fui apaixonada sobre direitos das pessoas pretas. Conversas sobre racismo e colorismo são algo que tenho constantemente com meu namorado e minha família”, diz a cantora.
“Como tenho uma plataforma, eu quero usá-la para trazer esse diálogo para um público maior e para apoiar minha comunidade. O racismo sistêmico é complexo. Ao fazer esse documentário, eu quero aprender a melhor forma de emprestar minha voz ao debate para que os jovens que me admiram não tenham que enfrentar o que eu e minha geração tivemos que enfrentar”, completou.