OnlyFans, serviço de conteúdo por assinatura para criadores de conteúdo popular na indústria de entretenimento adulto e também em outros gêneros como entre os artistas da música, relatou US$ 5,55 bilhões (R$ 27,05 bilhões) em gastos totais dos usuários no ano fiscal encerrado em 30 de novembro de 2022.
O aumento foi de 16% em relação ao ano anterior, com os criadores de conteúdo levando para casa quase US$ 4,5 bilhões (R$ 21,9 bilhões) desse valor. As informações são da Variety.
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Com sede no Reino Unido, o OnlyFans gerou um lucro líquido antes de impostos de US$ 525 milhões (R$ 2.558,95 milhões) no ano fiscal mais recente. O aumento foi de 21% em uma base anual, de acordo com um documento regulatório divulgado quinta-feira (24) pela controladora Fenix International.
O proprietário do OnlyFans, Leonid Radvinsky, recebeu US$ 338 milhões (R$ 1.647,47) em dividendos para o ano fiscal de 2022. O aumento foi de 19% em relação aos US$ 284 milhões do ano anterior, conforme relatado pela Bloomberg.
Em novembro de 2022, OnlyFans tinha 3,18 milhões de criadores registrados, um aumento de 47%, enquanto o número de usuários aumentou 27%, para 238,8 milhões, de acordo com o documento.
“O grupo antecipa que o seu compromisso de ser ‘criador em primeiro lugar’ e fornecer a plataforma de mídia social mais segura fornecerá uma base sólida para continuar a impulsionar o crescimento da receita, a lucratividade e o reconhecimento da marca nos próximos anos”, afirma o documento.
Os criadores do OnlyFans ficam com 80% da receita gerada por suas contas, com a empresa ficando com uma redução de 20%. Dos US$ 1,09 bilhão (R$ 5,31 bilhão) em receita líquida da plataforma para o ano fiscal de 2022. De acordo com os dados, 67% veio dos EUA, 15% da Europa e do Reino Unido e 18% do resto do mundo.
Em julho deste ano, a empresa nomeou Keily Blair, anteriormente diretora de estratégia e operações, como CEO. Com isso, a executiva substituiu Amrapali “Ami” Gan, que atuava como diretor executivo desde dezembro de 2021. OnlyFans foi lançado em 2016.
