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Em ano glorioso na carreira, Malía mantém sua essência: “Busca pela liberdade de ser você mesmo”

Capa de “Quem” de dezembro, a cantora fez um balanço de sua trajetória

Malía. Foto: Lorena Dini para a "Quem"

Para fechar o ano em grande estilo, Malía está brilhando na capa e recheio da revista “Quem” de dezembro. Logo de cara,  a cantora já impressiona com os cliques para a publicação e fala sobre sua educação musical, sua crianção na Cidade de Deus, comunidade da Zona Oeste do Rio de Janeiro, e se diz ansiosa pelos próximos passou na carreira em 2021.

“Tive uma educação musical fortíssima. Meus pais ouviam muita música, e essa paixão foi aumentando dentro de mim à medida que eu também crescia”, conta. Aos 2 anos de idade, pediu de presente seu primeiro CD: era dos Los Hermanos. “Eu amava a música ‘Anna Julia’”, lembra.

Malía. Foto: Lorena Dini para a “Quem”

Com o tempo, a paixão por cantar começou a ficar tão evidente que os amigos passaram a gravá-la e a postar os vídeos nas redes sociais. “No começo, resisti à ideia, porque sempre fui muito crítica e só queria publicar algo que considerasse com ótima qualidade. Mas não consegui segurar.”

Hoje, ela admira artistas da cena brasileira como Elza Soares, Alcione, Ludmilla, Caetano Veloso, Emicida. Prestes a completar 22 anos, em 19 de dezembro, a artista já emplacou músicas em novelas da Globo e se diz surpresa com tuo o que vem conquistando. “Não penso muito sobre onde vou estar daqui uns anos. Eu penso em fazer tudo tão bem feito, e entregar tudo com tanta qualidade, para que eu possa estar em qualquer lugar que eu queira estar. Eu acho que quando a gente pensa no hoje, e trabalha para que ele seja impecável, o futuro, consequentemente, será positivo. Gosto muito de lidar com o contexto no qual estou inserida e assumir isso”.

Malía. Foto: Lorena Dini para a “Quem”

Sem nem se dar conta, Malía já estava recordando a importância de sua formação musical vinda de berço e a consciência de se dar valor às raízes. “Minha mãe sempre me falou da importância de eu saber a cultura do lugar de onde eu vim, me conhecer. E eu penso que se eu não sei quem eu sou, de onde eu vim, eu não vou saber para onde eu vou”. 

Para ela, o brilho das outras pessoas também vem daí, de elas serem quem são. Algo que se reflete diretamente em sua arte. “Minha música fala muito sobre isso, sobre essa busca pela liberdade de poder ser você mesma. E quando a pessoa consegue expressar quem é ela verdadeiramente, nas ações, nas palavras, nas atitudes, ela emana muita luz”.

 

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