O cantor Elton John usou o Twitter para chamar a Igreja Católica de “hipócrita”, depois que o Vaticano emitiu um comunicado reafirmando sua posição contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo. O artista ressaltou que o próprio Vaticano investiu dinheiro (e lucrou) com o filme sobre sua vida, “Rocketman”.
“Como o Vaticano pode se negar a abençoar casamentos gays porque ‘eles são pecadores’, e lucrar com felicidade investindo milhões em ‘Rocketman’ – um filme que celebra meu encontro com a felicidade em meu casamento com David?”, Elton escreveu no Twitter.
How can the Vatican refuse to bless gay marriages because they “are sin”, yet happily make a profit from investing millions in “Rocketman” – a film which celebrates my finding happiness from my marriage to David?? #hypocrisy@VaticanNews@Pontifexpic.twitter.com/sURtrWB6Nd
“Rocketman” estreou em 2019 e, segundo o site IMDB, faturou US$ 195 milhões de bilheteria. No mesmo ano, o site Daily Beast revelou que o Vaticano havia investido US$ 4,5 milhões em produções de Hollywood – como “Rocketman” e “Homens de Preto”.
(Foto: Getty Images / Uso autorizado POPline)
Vaticano diz que “Deus não pode abençoar” relacionamentos homoafetivos
O Papa Francisco vinha sendo visto pela comunidade LGBTQIA+ como um líder mais gay friendly do que os anteriores. Mas a situação mudou nesta semana. O Vaticano anunciou que padres da Igreja Católica estão proibidos de abençoarem uniões entre pessoas do mesmo sexo. Caso o façam, como alguns vinham querendo fazer, as bênçãos serão consideradas ilícitas.
A nota oficial do Vaticano afirma que “Deus não pode abençoar o pecado”. Segundo a instituição, a postura não é discriminatória, “mas sim um lembrete da verdade do rito litúrgico”. O Vaticano afirma ainda que o veto não é apenas para uniões homoafetivas, mas a todo modelo de relacionamento que não corresponda ao “ideal católico” (um homem e uma mulher cisgêneros).
O cantor Khalid recorreu às redes sociais nesta sexta-feira (22) depois de um homem ter exposto publicamente o relacionamento dos dois. Ele, que nunca...