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Elena Ferrante: “Dias de Abandono” vai virar filme com Penélope Cruz

Penélope Cruz vai estrelar e produzir a adaptação do livro.

(Foto: Divulgação)

O livro “Dias de Abandono”, da escritora italiana Elena Ferrante, será adaptado para o cinema. O anúncio foi feito pelo site Variety, que revelou ainda a escalação de Penélope Cruz para o papel principal.

Elena Ferrante: "Dias de Abandono" vai virar filme com Penélope Cruz
(Foto: Divulgação)

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Penélope interpretará Olga, uma escritora de 38 anos que precisa lidar sozinha com as duas filhas após o marido trocá-la por uma mulher mais jovem. Essa é a segunda adaptação de “Dias de Abandono” para o cinema. Já houve um filme italiano em 2005, com Margherita Buy.

A nova versão transportará a história para os Estados Unidos, em vez da Itália. O longa-metragem será falado em inglês. O roteiro está sob os cuidados de Laurence Coriat (de “McMafia”) e a direção ficará a cargo de Isabel Coixet (de “O Teto Amarelo”).

Elena Ferrante: "Dias de Abandono" vai virar filme com Penélope Cruz
(Foto: Divulgação)

Penélope Cruz e Isabel Coixet já trabalharam juntas no filme “Fatal” (2008). Essa seá a segunda parceria delas. A atriz também é uma das produtoras do filme, por meio de sua companhia Moonlyon.

Por conta das greves de roteiristas e de atores em Hollywood, ainda não há informações sobre cronograma de filmagens ou previsão de estreias.

Elena Ferrante é o pseudônimo de uma escritora misteriosa

Elena Ferrante é autora de vários livros bem sucedidos, como a “Tetralogia Napolitana”, “A Filha Perdida” e “Um Amor Incômodo”. O nome, na verdade, é um pseudônimo. A identidade verdadeira da escritora é um mistério há anos. Ela nunca aparece em público e todas as – poucas – entrevistas são feitas por escrito.

O motivo de Elena Ferrante não revelar sua identidade é para manter sua privacidade, ela diz. Mas existem várias teorias sobre o nome por trás do pseudônimo. O New York Times publicou uma reportagem sobre ela em 2016, afirmando que a tradutora sexagenária Anita Raja era Elena Ferrante. Ela negou, mas a história circula desde então.

Na época, o editor da autora, Sandro Ferri, se disse chocado com a tentativa de desmascarar Ferrante“Nós achamos que esse tipo de jornalismo é repugnante. Fuçar na carteira de um escritor que decidiu não ser público”, declarou.