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Editora ‘Adorando’ controla mais de 200 mil obras musicais, afirma resultado preliminar de pesquisa da ABMI

Divulgação/Logo ABMI, OniMusic e Editora Adorando
Uma de suas associadas, a editora Adorando – ligada à OniMusic, gravadora independente de Minas Gerais especializada no gênero gospel –, tem em seu acervo mais de 200 mil obras de autores brasileiros e licenciados do exterior.
Divulgação/Logo ABMI, OniMusic e Editora Adorando

A Associação Brasileira de Música Independente (ABMI), entidade que atua com objetivo de integrar o mercado brasileiro de música gravada, está realizando uma pesquisa para mapear o setor no país e anunciou hoje, com exclusividade, sua primeira descoberta.

Uma de suas associadas, a editora Adorando – ligada à OniMusic, selo e distribuidora independente de Minas Gerais especializada no gênero gospel –, tem em seu acervo mais de 200 mil obras de autores brasileiros e licenciados do exterior.

“Uma editora com 20 ou 30 mil obras já é considerada grande, e a ‘Adorando’ extrapola muito esses números. A parceria da ABMI com empresas deste porte certamente vai trazer importantes resultados para a nossa pesquisa, além de contribuir com o fortalecimento do mercado brasileiro”, afirma Carlos Mills, Presidente da ABMI.

Iniciada no mês de julho, a pesquisa de mercado para mapear o setor da música independente brasileira terão informações que serão coletadas por dois meses, em duas frentes: uma avaliação dos dados das principais plataformas de streaming, referentes a 2019, e entrevistas com 80 empresas – 70 associadas e 10 de fora da instituição. 

Entre os temas que serão abordados na pesquisa qualitativa, estão o números de empregos gerados pelo setor, a quantidade anual de lançamentos e diversidade de gênero, além da avaliação de tendências de mercado. Já a parte quantitativa será extraídos da análise de dados fornecidos por empresas como Spotify, Apple, YouTube e Google.

Com o resultado, a ABMI espera indicar com clareza a participação dos artistas auto-produtores e empresas independentes no market share da música gravada no Brasil, além de identificar tendências, traçar metas e sugerir caminhos para políticas públicas. 

O estudo é coordenado pelo músico, economista e pesquisador Léo Morel e contará com a participação das empresas Chartmetric e LV Pesquisa. A iniciativa tem o apoio da WIN e do MERLIN.

Alguns eixos da pesquisa são:

  • Participação da música independente no market share nacional;
  • Censo com todos os associados da ABMI;
  • Estudos de caso;
  • Indicadores: empregos gerados, estilos musicais trabalhados, quantidade anual de lançamentos, diversidade de gênero;
  • Efeitos da pandemia;
  • Tendências do mercado.

Saiba mais detalhes da pesquisa, clicando aqui.

 

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