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Edi Rock publica nota de esclarecimento sobre acusação de estupro

Pronunciamento oficial foi feito através de uma publicação no Instagram.
Foto: divulgação

[ALERTA DE GATILHOS: acusação de assédio sexual e estupro] Recentemente, a conselheira sexual e doula de parto Juliana Thaisa acusou o rapper Edi Rock, do grupo Racionais MC’s, de tê-la estuprado. Edi chegou a negar a acusação através de um tweet, publicado em seu perfil oficial na última terça-feira (21). Contudo, somente ontem (24) que o artista publicou uma nota de esclarecimento mais detalhada. Confira:

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Em resposta às postagens realizadas pela Sra. Juliana Thaisa Ribeiro Pereira em suas redes sociais, a assessoria jurídica de Edi Rock vem informar que, em 03/06/2021, foi realizado boletim de ocorrência por suposto crime de Importunação Sexual (art. 215-A do Código Penal) contra Edi Rock e não por estupro, como divulgado“, começa a nota.

Foto: Jefferson Delgado/Divulgação

Mais adiante, o texto afirma que “Após a análise de todas as provas, o Ministério Público concluiu pela inexistência de qualquer crime e requereu o arquivamento dos autos. Em seguida, a Juíza competente determinou o arquivamento do inquérito policial em 05/10/2021.

Por fim, a nota diz que: “A importunação sexual é tema de relevante importância e deve ser discutido de maneira séria e apropriada. Edi Rock se solidariza com vítimas desse crime e informa que adotará as medidas cabíveis para evitar a disseminação das informações inverídicas divulgadas, preservando as partes envolvidas.

A versão de Juliana

Em seu Instagram, a suposta vítima fez um longo desabafo, expondo uma acusação de assédio sexual cujo o inquérito foi arquivado pela justiça. Em uma sequência de publicações, Thaisa mostrou vídeos em que o artista aparece nos corredores do prédio em que ela mora. As imagens mostram as movimentações de Edivaldo Pereira Alves (nome verdadeiro do cantor) e de funcionários do prédio que teriam tentado ajuda-la.

Edi Rock

Foto: Jefferson Delgado/Divulgação

Juliana disse que tentou fugir de casa com a filha pequena, mas foi impedida pelo rappper. Ela contou que não foi ouvida pela justiça e mostrou um boletim de ocorrência registrado no dia 1 de junho do ano passado, no bairro Vila Buarque, em São Paulo. “Processo arquivado não inocenta abusador. Só existe para invalidar e silenciar as vítimas porque o sistema é patriarcal, machista e misógino”, escreveu nas redes sociais.

Ei, você, Edi Rock, desejo do fundo da minha alma que você pague em vida por tudo o que me causou. Desejo que sua vida seja destruída sete vezes mais do que você destruiu a minha, que você apodreça por dentro.”, declarou Juliana Thaisa nas redes sociais.

Foto: reprodução @juliana.thaisa (Instagram)

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