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Ed Sheeran é inocentado em processo de plágio na música “Shape of You”

Cantor aproveitou a oportunidade para criticar a prática de processos de plágio, que está virando rotina na música atual.

Foto: Getty Images - Uso autorizado POPline

Lançada em 2017, como o primeiro single do álbum “Divide”, a música “Shape of You” se tornou o maior sucesso da carreira de Ed Sheeran e um dos maiores sucessos da história da indústria fonográfica. E depois de um julgamento de 11 dias, o cantor britânico foi inocentado da acusação de plágio referente à “Shape of You”.

Foto: Dan Martensen

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O processo foi aberto pelo cantor conhecido como Sami Switch e o produtor musical Ross O’Donoghue, que alegavam que “Shape of You” tinha sido influenciada diretamente pela música “Oh Why”, lançada por eles em 2015, dois anos antes da faixa de Ed Sheeran.

Mas, segundo a decisão do juiz, não há provas suficientes que corrobore a afirmação de que Ed Sheeran intencionalmente ou até subconscientemente copiou “Oh Why” quando compôs “Shape of You”.

“Enquanto há similaridades entre o gancho de ‘Oh Why’ e aspectos de ‘Shape of You’, também há diferenças significativas”, afirmou o juiz em sua decisão.

Ed Sheeran critica a prática recorrente de processos de plágio na música

Logo após a decisão favorável do juiz, Ed Sheeran publicou um vídeo em suas redes sociais onde critica a prática de processos de plágio na indústria da música, que vem se tornando algo recorrente no cenário atual.

“Enquanto estamos claramente felizes com o resultado, eu sinto que alegações como essa são muito comuns agora e se tornaram uma cultura onde uma alegação é feira com a ideia que um acordo será mais barato do que ir para o tribunal. Mesmo quando não há embasamento para a alegação. Isso é muito perigoso para a indústria de composição musical”, afirmou Ed Sheeran.

“Há apenas algumas notas e bem poucos acordes usados na música pop. Coincidências tendem a acontecer quando 60 mil músicas são lançadas todos os dias no Spotify e 22 milhões de músicas por ano. E só há 12 notas disponíveis.

Eu não quero tirar nada da dor sofrida por ambas as partes nesse caso, mas gostaria de dizer: Eu não sou uma entidade, não sou uma corporação, eu sou um ser humano e um pai e um marido e um filho.

Processos judiciais não são experiências agradáveis e eu espero que essa decisão signifique que no futuro, alegações como essa possam ser evitada. Isso tem que acabar”, completou o cantor.