O Ecad anunciou hoje (25), no Dia Nacional da Rádio, o escritório anunciou uma importante medida destinada às emissoras de natureza comunitária.
Por reconhecer a importância e o papel social deste veículo, a partir do mês de outubro o Ecad passa a praticar uma cobrança reduzida, com base em uma nova tabela de preços (que já era aplicada às rádios FM).
Os novos preços correspondem, em média, a 50% dos valores cobrados até então, além de condições especiais e descontos socioeconômico já previstos no Regulamento de Arrecadação.
“As rádios comunitárias têm o importante papel de promover a cultura e, especialmente, a música de sua região. Esta revisão que está sendo feita pelo Ecad busca adequar os valores cobrados à realidade do país e das próprias emissoras. Acreditamos que essas reduções irão viabilizar o pagamento por parte de muitas rádios, que podem também aproveitar a oportunidade para regularizar seus débitos.
Essa mudança acontece em respeito a quem usa música e beneficia aqueles que fazem música, matéria-prima da programação da maioria das emissoras”, afirma Marcello Nascimento, gerente executivo de Arrecadação do Ecad.
Esta iniciativa pertence à gestão coletiva brasileira, formada pelas associações de música (Abramus, Amar, Assim, Sbacem, Sicam, Socinpro e UBC) que administram o Ecad.
De todos os valores arrecadados pela instituição, 85% são distribuídos para compositores, intérpretes, músicos, editores e produtores fonográficos, e 5% ficam com as associações de música que fazem parte da gestão coletiva, destinadas às suas despesas operacionais.
Ao Ecad, são repassados os 10% restantes para a administração de suas atividades em todo o Brasil. O Ecad é uma instituição privada, sem fins lucrativos, que atua como facilitador e elo que conecta compositores, intérpretes, músicos, editores e produtores fonográficos aos canais e espaços onde a música toca e emociona as pessoas.
As emissoras que desejarem obter mais informações ou esclarecer dúvidas devem entrar em contato com o Ecad pelo email: [email protected]