Após 15 anos de inatividade do RBD, Dulce María reencontra os colegas de grupo sobre os palcos em um momento da vida bem diferente de quando deu vida à personagem Roberta Pardo. Aos 37 anos, ela construiu uma família, se tornou mãe e conquistou uma carreira consolidada. Capa da atual edição da Vogue México, Dulce reflete sobre a turnê de reencontro do RBD, a simbologia por trás do cabelo vermelho, maturidade e mais. Veja o que ela disse!
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Após mais de uma década de espera, Dulce María volta a se reencontrar com o RBD, originado da novela de sucesso “Rebelde” (2004), para realizar uma turnê mundial, que estreou com um show no dia 25 de agosto, no Texas, nos Estados Unidos. Agora, a estrela mexicana não apenas ilumina os palcos, mas também estampa a capa da Vogue México e fala com nostalgia sobre as glórias de seu passado e presente.
Em um momento tão significativo de sua trajetória artística, a atriz e cantora surgiu com o cabelo vermelho, não só revivendo o estilo marcante da personagem Roberta Pardo, que ditou moda nos anos 2000, como também simbolizando a força, paixão, empoderamento e rebeldia que a acompanharam durante todos esses anos de carreira. A mudança representada na capa da revista com a frase “A cor da rebeldia toma conta do teu olhar”, causou um grande impacto, fazendo com que Dulce estivesse entre os assuntos mais comentados das redes sociais em diversos países.
Para a artista, essa transformação traz muito mais do que apenas um sentimento de nostalgia, mas também uma grande representação de tudo que viveu e vive hoje em sua nova fase.
“O vermelho icônico é uma parte de mim que existe, que existiu e que está nos corações de muitas pessoas. O vermelho significa força, empoderamento, individualidade, poder abraçar quem você é, suas diferenças e imperfeições para se tornar a melhor versão de si mesma. Não estou falando apenas do cabelo. Estou me referindo à fase em que estou, buscando o equilíbrio entre ser mãe, minha família, que é o mais importante, minha saúde e estar bem emocionalmente”, diz Dulce.
Dulce revela que casar e constituir uma família lhe deu uma nova estabilidade emocional e criativa. E essa nova energia contribuiu em sua preparação para a turnê.
“Voltar a interpretar músicas que não cantávamos há 15 anos tem sido uma experiência intensa. Ela desperta emoções que nem sabíamos que existiam, faz lembrar de coisas, traz à tona medos. Não tenho mais 18 ou 21 anos como antes, estou em uma fase diferente, sou mãe agora. Sinto que estou precisando daquele tempo para me dedicar apenas a mim mesma. Provavelmente, após essa turnê, vou me dar esse tempo”, reflete a artista.
Embora essa não seja a primeira vez que Dulce María aparece nas páginas da Vogue, ela representa um marco notável ao ser a primeira do grupo RBD a figurar na capa. Tal feito não apenas celebra sua carreira individual, mas também homenageia o legado do grupo que segue fazendo história na cena musical e cultural. Segundo a artista, mesmo com o passar dos anos, a conexão entre todos os integrantes da banda segue intacta.
“Quando estamos juntos, é como se o tempo não tivesse passado. Não porque somos melhores amigos, mas porque nos conhecemos tão bem que existe um carinho familiar. Depois de 18 anos de maturidade e crescimento, podemos abraçar muito mais as nossas diferenças e isso é algo muito importante: somos diferentes, mas temos esse respeito e podemos conviver sem rótulos e ser um só grupo, com suas personalidades. Sinto que o mundo deveria ser assim, sem rótulos e abraçando as nossas diferenças”, afirma Dulce.
Para a cantora, poder hoje voltar ao palco, ver estádios lotados e sentir todo o amor do público a desperta um sentimento de gratidão e reciprocidade genuína. “Na época, Rebelde foi muito grande, forte e bonito, mas sinto que agora tudo isso foi duplicado pela nostalgia. Isso conecta muitas pessoas com seus momentos felizes. Estou muito emocionada e grata pelo amor e carinho de todas as pessoas. Fico emocionada ao vê-los. São já duas gerações, porque chega o público mais velho do que eu, da minha idade, e outros que são pequeninos e nos conhecem. Aí as gerações vão se unindo, e isso é maravilhoso”, declara.