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Drogas, sexo e exploração marcam documentário do Balão Mágico

Mike se destaca no documentário “A Superfantástica História do Balão”, com declarações francas.

Drogas, sexo e exploração marcam documentário do Balão Mágico
(Foto: Divulgação)

“A Superfantástica História do Balão”, série documental lançada pelo serviço de streaming Star+ nesta semana, vasculha os bastidores do grupo infantil Balão Mágico, um sucesso dos anos 1980. Ao longo de três episódios, temas sensíveis, como drogas, sexo e exploração, são tratados por Simony, Tob, Mike e Jairzinho. Ricardinho, que substituiu Tob no quarto álbum, não aceitou participar.

A maior parte das polêmicas é levantada por Mike, o mais novo da turma. Ele conta que não tinha amigos de sua idade e gostava de passar o tempo com os amigos do pai, um criminoso internacional. Com isso, começou a beber e fumar maconha enquanto ainda estava no grupo infantil. Ele conta que fez sexo pela primeira vez aos 11 anos.

Drogas, sexo e exploração marcam documentário do Balão Mágico
(Foto: Divulgação)

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No documentário, Mike também relata uma vez em que o Balão Mágico e o grupo mexicano Menudo ficaram hospedados no mesmo hotel, no Rio de Janeiro. Ele afirma ter fumado escondido no terraço com os integrantes do Menudo. Simony, Tob e Jairzinho se pouparam de temas como esse no documentário.

Simony ganhava mais dinheiro que os outros no Balão Mágico?

O documentário do Star+ também apontou algumas divergências entre os membros – as principais relativas a dinheiro e experiências ruins. Mike lembra que, após a mudança de empresário, o grupo passou a ser muito explorado, com vários shows no mesmo dia e diárias de mais de 12 horas de gravações na Globo. Simony diz não se lembrar da exploração. Os outros integrantes também deixam claro que ela recebia mais do que eles, o que Simony não comenta. A mãe da cantora, que acompanhava o Balão Mágico nas viagens, afirma que todos recebiam cachês iguais, mas ela bancou alguns shows, como se fosse uma contratante, e por isso o lucro era dela – da mãe de Simony.

Drogas, sexo e exploração marcam documentário do Balão Mágico
(Foto: Divulgação)

A cantora, que foi a que teve uma carreira de maior visibilidade após o fim do Balão Mágico, também conta que teve problemas de autoestima quando entrou na adolescência e ganhou peso. Quando se tornou maior de idade, decepcionou muita gente ao posar nua para a Playboy, mas Simony diz que não se lembra (novamente) de nada disso. A lembrança dela é que a revista vendeu bem, e ela estava com uma música solo na novela.

O grupo, embora estivesse exausto e querendo mesmo parar quando o programa na Globo chegou ao fim, também não esconde certo ciúme com a contratação de Xuxa Meneghel – que ocupou o mesmo espaço na grade com o “Xou da Xuxa”. Simony também deixa escapar certa antipatia por Ticiane Pinheiro, que era sua fã e ocupou seu lugar no programa.

Veja o trailer do documentário:

“A Superfantástica História do Balão” traz ainda depoimentos de Lázaro Ramos, Gretchen, Raul Gil, Fábio Jr., Baby do Brasil, Boni, Ticiane Pinheiro, Castrinho, Juninho Bill, Rita Cadillac, Pepeu Gomes, Luciana Mello, Simoninha e Pedro Camargo Mariano.