Deu ruim! O Tribunal Federal de Manhattan, nos Estados Unidos, abriu um novo processo de direitos autorais contra Drake. O artista está enfrentando novas acusações de uso indevido de uma amostra não licenciada da música de um rapper ganense no álbum “Honestly, Nevermind”, lançado em 2022.
Drake e Obrafour|Foto: Getty Images (Uso autorizado POPline)/@iamobrafour (Instagram)
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De acordo com as informações divulgadas pela Billboard, o novo caso foi aberto nesta terça-feira (18), onde um artista chamado Obrafour, afirma que a faixa “Calling My Name”, presente no álbum do canadense, utiliza a frase “Killer cut, blood, killer cut”, extraída de sua faixa “Oye Ohene”, de 2018.
A situação fica ainda mais complicada para Drake, porque Obrafour afirma ter um e-mail de alguém da Republic Records supostamente admitindo que a voz de “One Dance” já havia “usado amostras da música mencionada” e queria permissão para lançá-la, evidências que podem depor contra o rapper.
Com o título “Drake ‘Darkness’ (nome provisório) contém samples de ‘Oye Ohene’ Ft Tinny escrita e interpretada por Obrafour”, o email dizia que eles estavam buscando “consentimento para os direitos de master e publicação” da faixa. Além deste, um segundo e-mail foi enviado pedindo a confirmação de recebimento.
“Honestly, Nevermind” e “Calling My Name” foram lançados em junho de 2022 e de acordo com os dados divulgados pelo site norte-americano, isso aconteceu apenas nove dias depois do último e-mail, antes que Obrafour conseguisse respondê-lo.
“Os réus continuam a se envolver em infrações, apesar de reconhecerem que precisavam obter direitos e autorização de Obrafour. Os réus nunca prestaram contas, creditaram ou compensaram a Obrafour pelo uso não autorizado do trabalho protegido por direitos autorais. Obrafour ainda não havia respondido ao e-mail de autorização de 8 de junho de 2022 ou ao e-mail de autorização de 13 de junho de 2022 no momento em que o álbum ‘Honestly, Nevermind’ de Drake foi lançado. No entanto, o trabalho infrator é uma das músicas que aparecem no álbum “Honestly, Nevermind”, lançado ao mundo como ‘surpresa’ em 17 de junho de 2022″,escreveram os advogados do rapper ganense.
De acordo com mais informações divulgadas pela Rolling Stone, a ação movida contra o canadense “busca pelo menos US$ 10 milhões em compensação, citando todos os lucros e danos nas seguintes categorias atribuíveis à infração, incluindo vendas de álbuns, downloads, receita digital, patrocínios e shows que Drake realizou após o lançamento de “Calling My Name”.
Compare as duas músicas:
