Drake Bell se pronunciou em sua primeira entrevista após o lançamento de “Quiet on Set: The Dark Side of Kids TV”. Em um novo episódio do podcast “The Sarah Fraser Show”, o ator compartilhou seus pensamentos sobre a resposta da Nickelodeon à série documental, na qual o astro de “Drake & Josh” revelou sofrido abuso sexual de seu treinador de diálogo e atuação Brian Peck quando tinha 15 anos.
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(Foto: Reprodução)
“Há uma resposta muito bem elaborada dizendo: ‘Soubemos sobre o trauma dele’, porque eles não podiam dizer que não sabiam sobre isso ou sobre o que havia acontecido, nem nada”, disse Drake Bell. “Portanto, acho que essa foi uma resposta muito bem elaborada por provavelmente algum grande advogado de Hollywood.”
“Acho muito vazias as respostas deles, porque, quero dizer, eles ainda exibem nossos shows, ainda fazem nossos shows. E eu tenho que pagar pela minha própria terapia, tenho que descobrir o que – quero dizer, se houvesse alguma coisa, se houvesse alguma verdade por trás do fato de eles realmente se importarem, haveria algo mais do que citações em uma página feitas obviamente por um representante legal dizendo a eles exatamente como adaptar uma resposta.”
O ator também explicou por que decidiu participar do documentário “Quiet on Set”, dizendo que uma das diretoras, Emma Schwartz, era “muito sensível” e que ele “podia dizer que ela estava vindo de um lugar genuíno” em suas interações iniciais por e-mail.
Pouco depois de se encontrar pessoalmente com a diretora, Drake Bell foi para a reabilitação para processar alguns de seus traumas. “Eu me senti muito à vontade naquela entrevista, mas estava passando por muitas coisas em minha vida pessoal e, depois daquela entrevista, acabei me internando na reabilitação”.
“Estávamos fazendo muita terapia para traumas, muita terapia em grupo, muita terapia individual – o dia inteiro era dedicado a trabalhar e processar isso com a mente limpa e descobrir todas essas coisas que eu não tinha enfrentado de frente ou, se tivesse tentado, era muito doloroso. Assim, durante esse processo, quando saí, pensei comigo mesmo: ‘Talvez este seja um bom momento para entrar em contato com eles e dizer: ‘Ei, ainda não estou 100%, vamos conversar mais um pouco, mas estou chegando perto de me sentir confortável para finalmente compartilhar minha história‘”.
