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DJ Giordanna Forte pede valorização dos profissionais de eventos, sem trabalho há cinco meses


A DJ Giordanna Forte, uma das locutoras do programa POPline na FM O Dia, postou um vídeo no IGTV nesta segunda (3/8) tratando da situação dos profissionais da área técnica de eventos – que estão sem trabalhar desde março, por causa da pandemia do coronavírus. Houve até uma manifestação pacífica em São Paulo no domingo (2/8), a “Passeata dos Cases”, cobrando atenção governamental para essa área.

“Muita gente está nesses cinco meses sem trabalhar. Estou fazendo esse vídeo para a gente começar a pensar, a partir de agora, que tipo de subsídio a gente vai poder dar para essas pessoas. Quando eu falo ‘a gente’, é porque nossa cultura precisa mudar um pouco, em relação aos eventos”, diz Giordanna.

DJ Giordanna Forte pede valorização dos profissionais de eventos, sem trabalho há cinco meses
(Fotos: Reprodução / Instagram @giordannaforte)

Segundo a DJ, a área técnica de eventos ainda não tem nenhuma perspectiva de políticas estatais para auxílio durante a pandemia. DJs como ela tem se reinventado, com aulas e lives a preços simbólicos de R$ 5 para levantar alguma grana, mas os técnicos não têm nem como fazer isso.

“A gente foi se adaptando com o que dava, encontrando aplicativos novos. Mas existe uma área técnica que nao tem nem como fazer live para se sustentar”, frisa.

Giodanna pede que as pessoas tenham consciência e valorizem os trabalhadores do entretenimento e da área de eventos. Ela diz que é muito comum conhecidos ligarem pedindo cortesias para entrar nas festas em que toca, e isso é problemático.

“Pensem melhor quando as coisas começarem a voltar ao normal, antes de ligar para a gente e falar ‘e aí, amiga? Como você tá? Quanto tempo! Rola um VIP?’ Porque essa cultura é a cultura que tem que acabar agora. O seu VIP é o cachê de uma galera que tem que negociar com o produtor. Seu VIP é quando eu diminuo o cachê porque o produtor diz ‘não dá para pagar tudo isso’. Então vamos começar a pensar”, levanta a questão.

Confira o vídeo no IGTV:

Alternativas como drive-in, segundo ela, são irreais para a maioria dos produtores. “Estou falando de uma galera que produz seu evento de todo sábado, para 200, 300 pessoas. Uma galera que não tem patrocínio ou condições de colocar carro dentro de um evento. Por mais que estejam surgindo alternativas, elas são para os grandes produtores, não estão sendo para os pequenos. A partir de agora comecem a pensar como vocês também podem ajudar essas pessoas a voltarem a trabalhar”, concluiu.