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Disco de ouro, platina e diamante: como é feita a conta no digital?

Na era do streaming, um artista também pode ter esse marco na sua carreira pelo volume de plays e views que ele soma em suas plataformas.

Foto: PxHere

O mercado mudou. O consumo de música mudou. A forma com que os artistas planejam seus lançamentos mudou. Por que os certificados de “Disco de Ouro”, “Platina” e “Diamante”, não iriam mudar? Eles se adaptaram, e agora, na era do streaming, um artista também pode ter esse marco na sua carreira pelo volume de plays e views que ele soma em suas plataformas.

Antes atribuídas apenas pelo número de vendas físicas, a emissão de certificados de “Disco de Ouro”, “Platina” e “Diamante”, é feita pela Pró-Música Brasil – antiga Associação Brasileira dos Produtores de Discos (ABPD), permitindo que os seus associados possam dar reconhecimento público a seus artistas que tenham alcançado níveis expressivos de vendas em qualquer formato.

Na era do streaming, as distribuidoras e os Selos estão de olho nos números dos seus artistas para também poder dar esse reconhecimento aos que se destacam em meio ao mar de músicas que são publicadas diariamente nas plataformas digitais. Mas, como funciona?

De acordo com uma tabela disponibilizada pela ONErpm, para um artista alcançar o disco de Ouro, por exemplo, ele precisa ter pelo menos 20 milhões de streams no seu single ou álbum. Para entender a conta, basta somar o volume de plays em todas as plataformas que a música foi adicionada (áudio e vídeo). Comparativamente, o número é bem maior do que o usado para discos físicos. De acordo com a Pró-Música Brasil, para conquistar o Disco de Ouro, o artista precisaria vender pelo menos 40 mil cópias.

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Confira a lista os números para o digital:

Ouro – 20.000.000 streams
Platina – 40.000.000 streams
Platina Duplo – 80.000.000 streams
Platina Triplo – 120.000.000 streams
Diamante – 150.000.000 streams
Diamante Duplo – 300.000.000 streams
Diamante Triplo – 450.000.000 streams

Sobre a Pró-Música Brasil

A entidade se dedica a representar os interesses comuns aos produtores fonográficos em geral, promovendo o mercado legítimo de música gravada em meios físicos ou digitais. Além disso, a Pró-Música Brasil é a única entidade no Brasil que regularmente coleta dados e estatísticas de seus principais associados, para manutenção de banco de dados e divulgação à imprensa e ao público, de estatísticas sobre o mercado fonográfico brasileiro das últimas décadas.

Vale destacar que, tanto a coleta de estatísticas, quanto a certificação de vendas, são devidamente auditadas por empresas de auditoria de reconhecida competência no mercado brasileiro e internacional.

A Pró-Música Brasil é afiliada, e atua como grupo nacional no Brasil, da International Federation of the Phonographic Industry – IFPI, organização internacional que representa mais de 1.400 empresas fotográficas em aproximadamente 70 países.