O retorno de Hugh Jackman ao papel de Wolverine – anunciado para o filme “Deadpool 3” – deixou muita gente feliz, menos o diretor James Mangold, que trabalhou com o ator em “Logan” (2017). Ele admite que está desapontado. “Logan” colocava um ponto final na história do personagem e James gostaria de manter isso.
“Não posso negar que uma parte de mim está pensando ‘poxa, preferia que eles tivessem deixado aquele ser o final'”, conta, em entrevista ao site Variety. “Mas eu sempre soube que o personagem voltaria de alguma forma. Talvez um Wolverine mais jovem ou em uma animação. Eles vão espremer esse limão até não ter mais suco”, completou.
O diretor, no entanto, não quer medir o próprio sucesso pensando se deu ou não um final definitivo para Wolverine. “Aquele foi meu final, e isso é o bastante”, diz. “Logan” era, até a então, a última vez que Hugh Jackman havia interpretado Wolverine. O longa-metragem foi indicado a um Oscar e arrecadou US$ 619 milhões de bilheteria.
“Deadpool 3” promete não interferir no final de “Logan”
O que James Mangold ignora é que “Deadpool 3” não estragará a linha do tempo de “Logan”. Hugh Jackman contou que essa foi uma de suas condições para aceitar o convite. Segundo ele, o retorno do Wolverine será possível “por causa desse dispositivo que eles têm no mundo Marvel de se mover nas linhas do tempo”.
“Agora podemos voltar porque, você sabe, é ciência. Portanto, não preciso mexer na linha do tempo de ‘Logan’, que era importante pra mim. E acho que provavelmente para os fãs também”, completou.
Ryan Reynolds também já foi firme em comunicar ao público que “Deadpool 3” não alterará o fim de “Logan”. “São coisas totalmente separadas. Logan morreu em ‘Logan’. Não estamos tocando nisso”, explicou. Em “Deadpool 3”, Wolverine terá múltiplas versões.