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Diretor de “Essa Mina É Louca” revela que gravou versão alternativa do clipe sem beijo na Isis Valverde

Bruno Ilogti conta os bastidores de “Essa Mina É Louca”.

Ponto alto do clipe novo da Anitta, o beijo da cantora na atriz Isis Valverde não existe em uma versão alternativa do vídeo – que o público nunca verá. O diretor Bruno Ilogti confirmou ao POPline que gravou duas versões do clipe, com e sem beijo, mas que a ideia desde o início sempre foi finalizar o vídeo com esse clímax. “Eu, como diretor, sempre tento fazer mais de uma opção para todas as ideias que são de narrativa, para ver qual funciona melhor”, explica. “O clipe tem muita quebra de narrativa. É como se, toda vez que ela passa pela porta, fossem dias diferentes. Então, eu não sabia se aquilo [o beijo] iria conversar com o clipe ou ficaria muito forçado. Por isso gravei uma variação”.

A opção escolhida deu certo. Antes de completar 48 horas no ar, o clipe passou de quatro milhões de visualizações na Internet. O número é maior do que o alcançado por “Bang” no mesmo tempo (Bruno também dirigiu ‘Bang’). “Eu acho que isso é muito pelo fato, também, que a gente colou essa coisa da polêmica da Isis, né? Eu acho. Não sei como vai ser daqui pra frente. O ‘Bang’ tem a coisa da coreografia, e talvez seja um clipe de curva de crescimento mais estável do que ‘Essa Mina É Louca’”, avalia. “Estou dando um insight meu. Não sei. Tomara que continue crescendo rápido! Eu quero. O ‘Bang’ é maravilhoso, mas eu tenho mais apego a esse”.

A gravação, em segredo, aconteceu em um estúdio em São Paulo, em um único dia, de 6h às 15h. Bruno Ilogti não esconde que tinha noção da responsabilidade de suceder “Bang”: as pessoas esperavam algo tão bom quanto. Por isso, optou por ir para um lado bem diferente. O diretor artístico Giovanni Bianco trouxe referências da moda para o cenário e os figurinos, com o conceito de casa de bonecas favelizada, e Bruno apostou em Almodóvar. “Como narrativa, fui muito para filme espanhol. Queria fazer uma coisa meio soap-opera mexicana, sabe? Bem bagaceiro, só que de uma forma moderna, entendeu? A gente precisava chegar a alguma coisa que fosse pelo menos à altura do ‘Bang’”, constata. “Eu, particularmente, prefiro esse do que ‘Bang’. Eu amo esse clipe”.

Detalhe: Bruno não tinha dirigido clipes antes dos convites da Anitta. Sua área de atuação era a publicitária. Mas, com o sucesso dos projetos com a cantora – “Bang” bateu 100 milhões de acessos no Youtube – ele já está sendo convidado para dirigir outros cantores. E, com a Anitta, também tem planos, ainda não 100% definidos, de fazer mais um clipe mais pra frente.

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