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Dinho Ouro Preto lança segunda parte do projeto “Roque em Rôu”

Foto: Bruno Fioravanti

Dinho Ouro Preto está em fase de experimentações, que envolve mais um trabalho solo, podcasts, canal no Youtube e até mesmo a dedicação às corridas. Depois do lançamento da primeira parte do álbum digital “Roque em Rôu” no último dia 25, com três versões de grandes músicas do rock nacional – “Rolam as Pedras” (Kiko Zambianchi), “Saideira” (Skank) e “Tarde de Outubro” (CPM22) -, agora é a vez da segunda parte com mais três canções do rock brasileiro: “Metamorfose Ambulante” (Raul Seixas), “A Mais Pedida” (Raimundos) e “Inverno” (Vertigo).

“O Raul Seixas é um dos artistas mais subestimados do no pais. Não pelos seus muitos fãs, é claro. Mas grande parte dos brasileiros não tem ideia do alcance de sua obra. Um grande número de roqueiros nacionais também não o considera parte da “categoria’. Na minha opinião é uma injustiça. Ele é um dos pioneiros, um corajoso desbravador, um criador sem amarras-livre; além de roqueiro de carteirinha”, fala Dinho sobre o pai do rock nacional.

Sobre os Raimundos, Dinho fala da amizade entre eles. “Eu amo os Raimundos. Simples assim. É por isso que eles estão no meu disco. Eles estão no topo da lista das melhores bandas de rock brasileiras todos os tempos. Pronto falei. Eu lembro do primeiro show que assisti. Eu lembro do Canisso ainda muleke. Lembro das primeiras bandas do Digão. Quando ouvi o primeiro disco deles, aquilo me bateu como uma martelada na cabeça. Foi um divisor de águas.”

Dois dos discos solo que Dinho gravou com a banda Vertigo nos anos 90 foram relançados pelo selo do legionário Dado Villa-Lobos. “Eu os ouvi de novo depois de uns bons anos. Acho que ambos envelheceram bem. Gosto da produção, das letras e das canções. Num primeiro momento tive vontade de regravar as músicas num disco ao vivo. Eu queria trazê-las ao século XXI. Talvez eu ainda leve essa ideia adiante.”

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