O que está fazendo com o que rap quebre as barreiras e se torne um dos ritmos musicais mais populares no Brasil? Buscando entender mais sobre a força e a história do gênero no país, o #PalcoPOPline contou com três nomes do gênero: Delacruz, Lourena e Hariel em um papo imperdível para quem ama música nacional!
Hariel já começou batendo continência para Lourena: “Tu é monstro. Eu sou fã do seu trampo e quero muito te conhecer“.
A cantora, que prepara o lançamento de um single para o dia 09 de abril, respondeu: “Que é isso. Obrigada! Também te acho sensacional“.
Hariel, inclusive, contou como os diversos ritmos como funk e mpb influenciaram no seu rap:
“Acho que tem tudo a ver com as referências. Não para copiar, mas sim, para se inspirar. Eu cresci ouvindo funk e mpb, então, claro que isso influenciou o meu modo de fazer rimas“.
O cantor também deu uma palhinha do seu mais recente sucesso, 2020, que critica o modo como Bolsonaro atuou durante a pandemia do Covid-19.
Lourena, por sua vez, explicou que a música em sua vida começou quando pediu para a sua avó um skate de presente e ganhou um violão:
“Na verdade, eu nem esperava viver de música, sabia? Eu fazia publicidade e como a faculdade também tinha produção cultural, fui conhecendo muitos produtores e pude acreditar que era possível sim eu cantar”.
A cantora também falou sobre a presença das mulheres do gênero:
“Acho que falta mudar algumas concepções na cabeça de algumas pessoas que mulheres não sabem rimar. Para além disso, acho que precisamos incentivar as mulheres que elas são capazes de alcançar os seus sonhos. É uma área muito estereotipada, mas é sim possível a mulher chegar na roda e rimar”.
Delacruz também falou sobre a importância dos feats para o gênero:
“Acho que o legal do feat é quando há uma energia muito verdadeira entre os dois. Até porque, por conta da internet, podemos até gravar com alguém que não conhecemos. Mas isso não adianta, os dois artistas têm que estar numa mesma sinergia, numa união, não é só se juntar para fazer uma música, é realmente criar uma força, de verdade. Um precisa jogar energia boa e positiva para o trabalho do outro”.