Primeira noite de uma mais rodada da turnê “Divide” em São Paulo. Casa cheia, público animado e Ed Sheeran bem humorado e super bem recebido.
O cantor inglês subiu ao palco pontualmente às 21 horas e deu início ao seu show com o single “Castle On The Hill”, assim como fez em sua última passagem pela cidade. As semelhanças com o último show não ficaram só na primeira música: o palco era exatamente o mesmo (e continua belo e impactante) e até a camiseta ainda trazia a palavra “hoax” estampada no peito.
Era evidente que a apresentação de Sheeran seria quase a mesma de maio de 2017, mas isso não foi motivo para que ele e o público ficassem desanimados. Muito pelo contrário. Logo no início, o cantor agradeceu aos brasileiros pela presença e confirmou estar feliz por estar em São Paulo mais vez.
Depois dos gritos e histeria inicial da plateia, Ed Sheeran seguiu a setlist de 2017 a risca, até a sétima faixa. Ele passeou pelos seus três álbuns, usando músicas como “Eraser”, “The A Team”, “Don’t” e “Bloodstream” – para mim, uma das melhores ao vivo, onde Sheeran consegue provar toda seu talento e sua destreza com o violão. O que ele faz sozinho no palco, mesmo assistindo pela segunda vez, ainda impressiona muito.
A partir da oitava música, as coisas mudaram um pouco. Entraram algumas novidades, a começar por “Tenerife Sea”, faixa do “X”, e um medley que juntou “All of The Stars”, “Lego House” e “Give Me Love”.
A deliciosa e dançante “Galway Girl” não perdeu espaço e dessa vez foi Ed que se impressionou com a gente, afinal o público do Brasil é quente como poucos. Ele contou que normalmente incentiva seus fãs a dançar durante suas apresentações, mas que em nosso país isso não era necessário! Sempre muito querido, elogiou os brasileiros com o maior sorriso no rosto.
Depois da parte “alta” do show, chegou finalmente a vez das românticas. Os super hits “Thnking Out Loud” e “Perfect” marcaram os momentos mais doces da noite, com direito as já famosas luzinhas de celulares por todo o estádio. “I See Fire” e Photograph” me emocionaram ainda mais – tanto pelas fotos de infância de Sheeran nas projeções, como também pelo fato de não terem sido executadas a exaustão, como as anteriores.
Na reta final, o ruivo mais querido do pop se divertiu ainda mais, fez sua mágica com o violão e, na beira do palco, mais próximo da galera da grade, soltou alguns raps que são difíceis de acompanhar! Para a apoteóse, ele guardou os sucessos “Sing”, “Shape Of You” e “You Need Me But I Don’t Need You”, sendo as duas últimas no bis, vestindo camiseta do Brasil.
Ed Sheeran ainda tem mais uma noite em São Paulo, hoje, com ingressos esgotados. No dia do seu aniversário, 17 de fevereiro, o aquariano vai fazer sua festa com os gaúchos, em Porto Alegre.
Depois dessa passagem, a próxima visita do cantor ao nosso lado de cá deverá tardar, mas quem ainda não o viu ao vivo, pode apostar e ir sem medo: é música bem feita, nua e crua. Ele entretém o público e sabe ser carinhoso no limite certo. Aos outros, como eu, que já viram, aconselho ir novamente. Um dose a mais do talento de Ed Sheeran só faz bem.
Setlist do show:
1. Castle on the Hill
2. Eraser
3. The A Team
4. Don’t/New Man
5. Dive
6. Bloodstream
7. Happier
8. Tenerife Sea
9. All of the Stars/Lego House/Give Me Love
10. Galway Girl
11. I See Fire/Feeling Good
12. Thinking Out Loud
13. Photograph
14. Perfect
15. Sing
16. Shape of You
17. You Need Me, I Don’t Need You