Ele está com uma das músicas mais executadas do Brasil desde setembro e famosos como Anitta, Neymar e Gabigol já fizeram vídeos cantando o seu hit! MC Du Black é o nome dele! Nascido Carlos Eduardo da Silva Batista Leite, o carioca de 24 anos, dono do sucesso “Gaiola é o Troco”, que atualmente está em #6 no Spotify Brasil, no entanto, já fez de tudo antes do estrelato! Em entrevista ao site “G1”, ele revelou que ainda em julho de 2019 trabalhava como serralheiro no Jardim América, Zona Norte do Rio. No tempo livre, tentava a sorte na música. Alguns anos antes, ele começou a compor e aprendeu a tocar na igreja, por influência do irmão mais velho.
Do funk, mas fã de pagode!
Apesar de estourar com o funk, a carreira do cantor começou no pagode! Ele contou que inspirado no grupo Imaginasamba e no cantor Thiaguinho, criou uma banda de pagode no Rio, mas o funk realmente o envolveu! Contudo, foi na música gospel onde tudo começou: “Minha mãe é técnica de enfermagem, trabalha em posto de saúde, servidora pública. Criou a gente sozinha. Eu e meu irmão trabalhávamos para ajudar. Meu irmão foi como um pai para mim, eu fazia tudo que ele fazia. Quando ele parou com a banda da igreja, me distanciei também”, explicou.
Dono do ritmo!
MC Du Black explora um beat diferenciado. É como se a música estivesse em 75 batidas por minuto, não em 150. Os MCs podem alternar essa dinâmica. “A primeira parte é muito cantada. Nos meus shows o público acompanha muito o canto desse começo. Depois, todo mundo dança…”.
Sem medo de assumir as origens!
Na canção “Gaiola É o Troco”, que faz uma clara alusão ao Baile da Gaiola, criado por Rennan da Penha, MC Du Black declarou, inclusive, que achou a prisão do DJ injusta. “Continuo cantando sobre a Gaiola, apesar de não estar acontecendo. Porque ali não é só tráfico, tem o funk para se dançar se divertir”.
MC Du Black ainda fez críticas aos políticos: “Acho que o governo atual vê muito a favela como foco do problema. Mas não tentam criar algum projeto de mostrar para a favela alguma coisa que dê para fazer ali e levar para fora. Acaba com uma coisa que é sustento de vida dos moradores. A prisão do Rennan fez a gente ficar bastante recuado, pensando: por que o governo está fazendo isso? O que a gente faz de mal com o funk? Mas também deixou a gente disposto, porque o funk vai continuar. Está todo mundo seguindo, funk não eh crime, DJ não é criminoso, a gente é artista de rua”, declara.