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De “little monster” a queridinho do Rock in Rio: como Sam Smith roubou a cena no palco e nos bastidores

Definitivamente, o Rock in Rio 2015 é a edição mais gay power dos 30 anos do festival.

Definitivamente, o Rock in Rio 2015 é a edição mais gay power dos 30 anos do festival. Nunca antes no evento tantos gays assumidos passaram pelo Palco Mundo: na primeira noite, Adam Lambert impressionou com o Queen; no domingo passado Elton John mostrou experiência e elegância; e na penúltima noite do festival foi a vez de Sam Smith. O diferencial é que o novato ia abrir para uma diva pop super aguardada: Rihanna.

O primeiro passo genial do Sam foi não querer competir. Poço de humildade, o britânico de apenas 22 anos foi esperto quando disparou no seu show que estava na grade do palco de um show da Rihanna em Londres quando tinha apenas 15 anos. Amante de música pop, ele já revelou que teve sua fase “little monster”, que passava o dia nos fã sites da Lady Gaga e correndo atrás da cantora em cada visita na Inglaterra.

Antes de falarmos do show, continuemos avaliando a postura do Sam Smith. No backstage do Rock in Rio, existe uma área de convivência da produção do festival, dos artistas e suas equipes. Sam fez questão de se mostrar acessível e circular nos bastidores do festival. Mais tarde, ele não quis voltar pro hotel: foi para a front view e assistiu ao show da Rihanna todinho. Aliás, fez mais que isso: ele se jogou na galera, tirou fotos com os fãs exprimidos na grade e impressionou até a própria Rihanna que, quando desceu do palco, viu que o colega ainda estava por lá para prestigiá-la.

Não menos importante, obviamente. Sam Smith fez um show na medida certa para um artista que tem apenas um álbum. Suas cartas na manga eram os hits “I’m not the only one” e “Stay with me”. O que ele fez? Soube jogar na hora certa. Com público disperso após a desconhecida banda Sheppard, Sam sabia que precisava começar a apresentação mostrando a que veio. E usou sua primeira carta. A segunda ficou, estrategicamente, para o final. Creja do bolo? Um saudoso cover da Amy Winehouse de arrepiar! A voz segura, a postura de um lorde inglês e o sentimento de “estou aqui dando o meu melhor” colocaram Sam no pódio da surpresas agradáveis do festival.

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