O assunto da segunda segunda parte do “ARTPOP” voltou com tudo nos últimos dias graças a uma ação dos fãs de Lady Gaga. O burburinho foi tão grande que cantora reconheceu o esforço dos Little Monsters e disse nas redes sociais que alguns artistas sabem quando o projeto está à frente do seu tempo. Mas se este é o álbum do milênio, só o tempo vai dizer…
Na época em que foi lançado, o “ARTPOP” não teve o seu melhor reconhecimento. Quem acompanhou de perto viu. A era foi tumultuada para a cantora. Clipe gravado e não lançado, parceiro de música envolvido em polêmica, críticas negativas e Gaga chamada de entediante.
Um jornal inglês chegou a dizer que o álbum não era um clássico instantâneo, e se isso soou negativamente lá atrás, hoj,e a gente vê um fundo de verdade. Quem revisitou o projeto nessa semana, e não foi pouca gente, já que ele voltou aos lugares mais altos dos rankings digitais, lembrando a todos que, sim, envelheceu muito bem.
Outra obra que passou pela mesma situação foi “Bionic”, de Chrstina Aguilera. Ao celebrar dez anos do projeto em 2020, fãs usaram as redes para reforçar a ideia futurista da cantora e que ele é um dos discos mais subestimados da história. A verdade é que nem todos estavam preparados para o som ou o visual de Chrsitina, que vinha de uma estética clássica no álbum “Back to Basics”, ela foi chamada de sintética, algo inconcebível se acontecesse em 2021.
O mesmo aconteceu com o disco “Justice4Glitter”, de Mariah Carey, para o filme de mesmo nome em 2001. Há quem acredite que a artista não teve sua e proposta assimilada na época. O single “Chained To The Rhythm”, de Katy Perry, também teve pedido de desculpas. A crítica só foi reconhecida após três anos de seu lançamento.