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Dançarinos vão ensinar coreografias de hits brasileiros em live solidária neste sábado

Evento visa arrecadar doações para ajudar bailarinos afetados pela pandemia

O sábado (15) será dia de arrastar o sofá da sala e “meter dança”, como se diz na Bahia. Isso por que um time de coreógrafos brasileiros vai comandar uma live solidária e ensinar as “coreôs” dos principais hits do momento. O projeto #JuntosPelaDança será transmitido a partir das 13h, no canal da MixDance. Ju Paiva, Dam Fernandes, Lua Vilas, Cathi Paiva, Lucas Souza e Vini Nascimento são alguns nomes que participarão da iniciativa.

Time de coreógrafos vai comandar live solidária neste sábado (14) (Fotos: Divulgação)

Também dançarina, Lore Improta abraçou a causa. Ela gravou um recado (veja em nosso Stories), convidando o público para acompanhar o evento e falou sobre a iniciativa.

“Vai ter uma galera super incrível, de peso, reunida. É uma live feita para você poder se divertir e ajudar as pessoas que estão precisando”, disse.

A primeira live com os coreógrafos será realizada pela Trifew, em parceria com a MixDance. O evento será transmitido simultaneamente de Salvador e São Paulo.

A ação visa arrecadar doações para ajudar bailarinos que foram impactados pela pandemia do coronavírus. O público poderá ajudar ao longo de toda transmissão.

Os donativos serão encaminhados para os dançarinos que tiveram seus trabalhos impactados em decorrência da pandemia do coronavírus. Pessoas em situação de vulnerabilidade social também serão beneficiadas por meio do projeto Seja Semente, que atua em Salvador (BA), Petrolina, Caruaru e Recife, que ficam em Pernambuco.

A organização do evento explicou que, neste período de pandemia, tem visado diminuir as desigualdades doando alimentos, refeições e itens de higiene para pessoas em situação vulnerável. Desde o início da quarentena, já foram doados mais de 8 mil marmitas, 6 mil cestas básicas, além de 210 kits de higiene.

Bailarinos abrem o jogo sobre o trabalho na indústria da música

Recentemente, o POPline conversou com uma série de profissionais de dança ativos no mercado para falar sobre as condições de trabalho na indústria da música. Um grupo de bailarinos que trabalhava para o FitDance denunciou que algumas normas trabalhistas eram desrespeitadas.

O caso, porém, não é novidade. Carla Perez já revelou, por exemplo, que, no auge do É o Tchan, o grupo cobrava R$ 50 mil por show, mas ela – atração principal – recebia somente R$ 900 de cachê. E começou recebendo bem menos.

Bailarinos procurados pelo POPline disseram que as condições de trabalho hoje são melhores do que antigamente, mas ainda há absurdos. Os entrevistados, em geral, dançam com grandes astros e estrelas nacionais, o que implica em remunerações melhores, tanto em clipes quanto em shows. Mas muitos profissionais ainda se submetem a trabalhos praticamente voluntários, encarados como uma oportunidade de ter visibilidade.

Edson Damazzo, coreógrafo da Ludmilla e da Pocah, disse que não consegue manter seu padrão de vida somente com em um projeto. “Estou sempre em vários projetos, dando sempre preferência à Ludmilla, porque lá minha responsabilidade e meu compromisso é bem maior. Mas é bem difícil se manter em um trabalho só hoje no Brasil”, explica.

“Trabalho ao lado de uma pessoa que me dá respaldo financeiro para me manter, mas deveríamos rever leis que possam nos favorecer artisticamente e financeiramente”, completou.

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