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Dan Reynolds responde críticas de que o Imagine Dragons seria a “pior banda”: “aceitei isso por anos, aumentando a depressão”

O Imagine Dragons se tornou uma das bandas de rock de maior sucesso dos últimos anos. Foram hits consecutivos como “Radioactive”, “Demons”, “Believer”, “Thunder”, “Whatever It Takes” e “Natural” – todos citados no top 15 da parada Billboard Hot 100, a principal dos Estados Unidos.

No entanto, a banda não é bem vista por colegas do meio. Recentemente Corey Taylor, vocalista do Slipknot, afirmou que o Imagine Dragons é “a pior banda do mundo”. Segundo ele, Nickelback era a pior banda: “Mas eles estão passando o bastão para o Imagine Dragons agora e eu acho isso ótimo. Eles [Imagine Dragons] são horríveis, isso é legal […] Acho que as pessoas estão começando a apreciar novamente o Nickelback e começando a se irritar com o Imagine Dragons”.

Essa, no entanto, não foi a única crítica que eles receberam. Uma frequente rejeição fez com que Dan Reynolds, vocalista do Imagine, escrevesse uma carta de desabafo, contanto o quanto isso afeta até mesmo sua saúde mental.

Leia o desabafo na íntegra:

“Por uma década eu tenho lidado com críticos e outras bandas falando coisas extremamente duras sobre a minha banda. Não é o que eu chamaria de ‘crítica construtiva’ (algo que eu sempre uso para tentar fazer o meu melhor e aprender com isso), mas, sim, m*rdas para chamar a atenção. Palavras desprezíveis, cheias de raiva, destinadas a alimentar a necessidade da humanidade de rir com as imperfeições e as falhas dos outros.

Eu permaneci em silêncio e aceitei isso por anos, aumentando a depressão com que eu tenho lidado há anos, desde que era jovem. Não falo isso em busca de aceitação, mas apenas como um fato.

Não é a pessoa que me causa os sentimentos de estresse e depressão, mas o que isso causa ao mundo que nós, como banda, criamos. Como fazer, possivelmente, uma criança não se sentir ‘legal’ ouvindo Imagine Dragons. Eu odeio esse pensamento. Imaginar que vão tirar sarro das minhas crianças enquanto elas crescem porque alguém acha que minha banda não é legal.

Eu superei o fato dos caras de outras bandas (The 1975, Foster The People, Smashing Pumpkins, Slipknot etc.) sentirem necessidade de falar mal da minha banda por qualquer que seja a razão. Na verdade, eu não sinto raiva deles, apenas tristeza pela indústria abraçar, e até mesmo comemorar, essa mentalidade. Eu gostaria que fosse como um lugar onde artistas apoiassem uns aos outros, independente de nossos gostos divergentes e manifestações.

Meus companheiros de banda são alguns dos meus melhores amigos. Somos autenticamente nós mesmos e nos esforçamos para trazer positividade e empoderamento ao mundo. Continuaremos fazendo exatamente isso”.

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