Na segunda semana de vendas, o novo álbum de Madonna, “MDNA”, sofreu a maior queda de vendas na história da Billboard. A Rainha do Pop continua a sofrer dificuldades para emplacar no mercado norte-americano e está focada no faturamento da sua próxima turnê mundial.
Na semana de estreia, Madonna conseguiu somar os recordes da pré-venda, que começou em fevereiro e garantiu o topo na parada digital de mais de 50 países, com o combo especial da turnê, no qual o fã teria a oportunidade de adquirir o álbum ao comprar um ingresso especial. O total foi de 359 mil cópias vendidas nos E.U.A, mas a segunda semana do produto – sem estratégias especiais – calculou uma baixa assustadora. O “MDNA” vendeu apenas 46 mil cópias registrando, segundo a Nielsen Soundscan, a maior queda após a semana de estreia de um álbum na história.
Em nova gravadora, na Interscope Records – uma divisão da Universal Music Group -, Madonna e a sua equipe fizeram o possível para o álbum render bons resultados e se olharmos para trás não seria difícil prever que a situação poderia ser pior. Os últimos lançamentos da veterana em sua terra natal não tiveram bons desempenhos, caso comparados aos êxitos anteriores ao neo-clássico “Music”, último número 1 na principal parada da Billboard. Portanto, Madonna passou a última década em decadência nas paradas musicais americanas, porém o faturamento de suas turnês são inquestionáveis.
Diferente de algumas novatas, como Adele, que consguem sobreviver de vendas de álbuns e não tem pressa para entrar em turnê mundial, Madonna já parece ter traçado uma estratégia para alcançar boas receitas e fechar as contas no final do ano. O “MDNA” teve pouca promoção e o ciclo pop – lançar CD, promover singles e sair em turnê – virou claramente “sair em turnê com um álbum de apoio” no planejamento da maior artista feminina da geração.