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Custo de anúncios nas redes sociais aumenta em março

Segundo a StitcherAds, a publicidade social aumentou 47% no último mês

Foto: Pixelkult/Pixabay

Quem tem costume de fazer anúncios em plataformas digitais pode ter percebido algum tipo de alteração nos valores e resultados de suas campanhas no mês passado. É que, segundo a StitcherAds – empresa que trabalha com anúncios em plataformas como Facebook, Instagram, Pinterest e Snapchat, os CPMs (custo por mil impressões) de publicidade social aumentaram 47% em março, após estagnar ou diminuir os números A/A no início de 2021.

De acordo com a AdAge, a confusão dos consumidores em relação à pandemia fez com que as marcas dessem uma pausa suas estratégias, o que ocasionou que o CPM sofresse uma queda. Dessa forma, com o retorno das atividades e a evolução da imunização em todo o mundo, parece que esse período terminou.

Segundo a publicação, os preços dos anúncios nas redes sociais estão voltando aos níveis mais normais – e experts de agências esperam que os valores dessas plataformas acelerem junto com a confiança dos consumidores e a chegada de formatos de anúncios.

Essa descoberta, que também pode refletir padrões de gastos semelhantes em e-mail marketing e outros canais, é baseada em uma comparação com o ano passado. “Embora vejamos os CPMs começando a ficar mais caros, a principal causa desse aumento é a queda nos custos no ano passado”, afirma Bryan Cano, diretor de estratégia da StitcherAds.

Os CPMs de publicidade social despencaram em março passado, à medida que as marcas cortavam seus orçamentos devido à incerteza sobre o comportamento do consumidor nos Estados Unidos. O executivo observa que “marcas em todo o país consideraram ativar orçamentos adicionais para canais de marketing de desempenho, como redes sociais pagas”.

No fim de semana seguinte ao pacote de estímulo promovido pelo governo Biden, “vimos que algumas marcas reportaram melhora no ROAS (retorno com gastos de anúncios) de até 25% em comparação com sua média de 3 dias”, diz Cano. Outro estudo realizado pela Nielsen na última semana, descobriu que a maioria dos norte-americanos (61%) estão prontos para voltar aos seus comportamentos pré-pandemia. Este cenário pode ter impactado diretamente nos valores dos anúncios.