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Críticos se dividem sobre Carla Diaz em A Menina Que Matou os Pais

Enquanto um escreveu que “ela entrega uma atuação intensa”, outro publicou que ela e Leonardo Bittencourt ficam “limitados a sombras caricatas carentes de nuances”.

Críticos se dividem sobre Carla Diaz em A Menina Que Matou os Pais
(Foto: Divulgação)

Muito aguardados pelo público, os filmes “A Menina Que Matou os Pais” e “O Menino Que Matou Meus Pais”, sobre o Caso Richthofen, já estão no Amazon Prime Video. A estreia do filme deixou as hashtags com os dois títulos nos trending topics do Twitter de madrugada, mas a repercussão está sendo mista entre críticos, inclusive sobre o desempenho de Carla Diaz como Suzane von Richthofen.

Confira trechos de críticas publicadas:

Correio Braziliense

“Daniel e Suzane não são dois personagens na dobradinha ‘A menina que matou os pais’ e ‘O menino que matou meus pais’. São quatro. E os atores Leonardo Bittencourt e Carla Diaz são muito mais do que quatro. Múltiplos, eles dão um salto na carreira e daqueles sem rede de segurança, durante o qual a plateia prende a respiração e explode no aplauso final”.

Metrópoles

A atriz entrega uma atuação intensa, tanto nas cenas de sexo quanto nas sequências de julgamento, onde é possível enxergar uma pessoa dissimulada tentando entregar um depoimento crível”.

G1

“Diaz (conhecida principalmente por trabalhos de sua infância, como ‘Chiquititas’ e ‘O clone’) e Bittencourt (‘Malhação’) até conseguem entregar versões bem distintas de seus personagens. Mas, sem uma narrativa mais rica e complexa, ficam limitados a sombras caricatas carentes de nuances“.

Folha de S. Paulo

“Os longas de Eça caminham na direção de se anularem. Os depoimentos são frágeis demais nos retratos unilaterais que propõem. Da mesma maneira, o diretor pouco ajuda Diaz e Bittencourt, que interpretam figuras rasas, entre o inocente e o demônio“.

Carla Diaz sobre A Menina Que Matou os Pais: "tive que me distanciar do julgamento"
(Foto: Divulgação)

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Omelete

“Como Suzane, Carla Diaz surpreende com seu alcance, interpretando as duas versões da assassina (a maquiavélica e a inocente corrompida) da adolescência à maturidade, com nuances e trejeitos que, se não soam sempre naturais, o fazem de forma operística condizente com a escala da tragédia. Nas cenas de tribunal, ela pontua com clareza que Suzane caminha sempre no limiar da verdade, mesmo que isso só reforce a falta de sentido em assistir a um filme inteiro, que é na realidade apenas metade de outro filme”

Cine Pop

“Os filmes valem pelo elenco e pela atuação de Carla Diaz”.

Estação Nerd

Novamente Diaz rouba as cenas e constrói uma versão muito mais sombria e intensa de Suzane. Porém a direção de Eça perde diversas oportunidades de confirmar que Daniel se perdeu nas ficções criadas por Suzane, afinal essa versão quer mostrar que Daniel salvou a moça de pais cruéis ou que ele foi levado a crer nisso por uma pessoa que o manipulou?”

Pipoca’s Club

“Aqui ela é dark, sinistra e Carla vai da doçura à perversidade com seus olhares penetrantes e pequenos gestos. A composição de von Richthofen é brilhante e – se não fosse pelo som da risada que passamos três meses escutando no BBB – esquecemos que há uma atriz tão simpática por de trás da máscara”.

A Menina Que Matou os Pais e O Menino Que Matou os Pais: em qual ordem ver?
(Fotos: Divulgação)