A Nova Era pode ser a música de um artista ou um slogan de publicidade. Mas, o que nos espera?
O que aprendemos com a pandemia na indústria criativa?
Eu aprendi que:
- Lives podem ser derrubadas ou não; (Saiba o porquê que sua live foi derrubada acessando aqui e clique aqui para conferir o texto da colunista do MM Flavia Tendler sobre Lives e Direito Autoral)
- Direitos autorais nunca foram tão valorizados (quantos cursos surgiram, que bom!);
- Os pilares da indústria se mantém: na necessidade de fechar as contas, de entregar resultados e por que não, de pagar boletos?!;
- O artista quer estar aonde o povo está;
- Um olhar dedicado transforma um trabalho;
- Webinar é uma realidade;
- Fechar a câmera do Zoom ajuda a se concentrar no assunto em pauta;
- Um pitching bem feito de fato, traz audiência, e pode compensar a ausência de um cachê (olha lá os Royalties de novo);
- As Sociedades de Gestão Coletiva são fundamentais em qualquer tempo da antiga ou Nova Era (quanta iniciativa legal da Abramus e UBC…);
- As plataformas de engajamento vieram para somar, e que o mercado digital é apaixonante e já equivale a mais da metade da receita global.
Anos atrás, meu julgamento era mais crítico e meu olhar mais conservador.
Hoje, penso que a roda tem que girar – e, ou, quebrar – para que mais pessoas tenham seu lugar ao sol.
Mas, isso trás uma reflexão: será que estamos prontos para a concorrência leal, para menos ego e olhar pra fora, pensando em como, de fato, criar condição para um mercado mais profissional, mais diverso, inclusivo e promissor e não apenas pensar na própria projeção do CPF ou CNPJ?
Acredito nisso e o Mundo da Música sempre me faz pensar que vale a pena continuar nessa luta por um mercado melhor, mais justo, e com menos like e mais life ou e-life.
Que venham os próximos formatos e, porque não, a Nova Era.
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Cris Garcia Falcão é executiva da Indústria Musical há mais de 15 anos. Atualmente é Diretora Administrativa da Ingrooves Music Group Brasil.