Com avós mineiros cresci ouvindo sertanejo de raiz, com uma mãe professora de violão,me encantei com a MPB e a Jovem Guarda, e ao longo da minha vida, desenvolvi um gosto particular que mescla entre o indie Pop, Rock e o Folk.
Quando entrei na faculdade de Economia, nunca imaginei que trabalharia com música, mas o destino me reservou essa e em 2004 minha aventura começou. Tive a oportunidade de viver e aprender sobre a música em toda sua pluralidade e a respeitar os gêneros pela arte, pela sonoridade e pela essência do artista.
E onde entra o Funk? Esse chegou bem mais tarde, há pouco tempo junto com a @Ingrooves_Brazil e a @GR6Music. Gênero que aprendi a respeitar quando entendi um pouco mais sobre tudo que o envolve.
O funk de rua que por muitos é marginalizado, ganhou um lugar especial na minha vida e me ensina diariamente sobre: sobrevivência, dificuldades, conquistas, ritmos, batidas e pessoas com todo o sentido diverso de ser humano.
A MPB cruzou as fronteiras de América a Ásia e quando me pergunto hoje, me perdoem os críticos, não vejo outro ritmo capaz de chegar e se estabelecer tão longe. Porque ele alegra com seus BPMs, ele nos possibilita o balanço sem se importar com o que tem em volta.
E compreendendo ou não as suas letras, às vezes é até melhor nem prestar atenção, só fecha o olho e vai.
Modinha, 4M, Marcha e Pega a visão. Quando você passa a compreender esses termos, o Funk te pegou de vez e por quê não?!
Afinal, “Deus não falha na missão” e a galera “Vai ter que Aguentar” porque “O sonho dos Menor” explodiu, “Chora Agora e ri Depois” que o Funk é para todos e a favela venceu e eu?!
“Eu vou parar de tomar Gin” opa, acho que não!
É isso, até a próxima!
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Cris Garcia Falcão é executiva da Indústria Musical há mais de 15 anos. Atualmente é Diretora Administrativa da Ingrooves Music Group Brasil.