O produtor de TV Ryan Murphy, criador da série de ‘true crime’ “Monstros: Irmãos Menendez: Assassinos dos Pais”, rebateu as críticas feitas por Erik Menendez, um dos irmãos retratados na história. “Eu sei que ele não assistiu, então acho curioso. Espero quer assista. Acho que, se assistisse, ficaria incrivelmente orgulhoso de Cooper Koch, que o interpreta”, Ryan disse ao E! News.
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Os Irmãos Menendez da vida real mataram os pais em 1989 em Beverly Hills, após anos de abusos sexuais por parte do pai, José. Mas eles só foram descobertos e condenados à prisão em 1996, depois que Erik se abriu com seu terapeuta.
“É um caso de 35, 30 anos atrás. Mostramos muitas, muitas, muitas perspectivas. É isso que a série faz em cada episódio. Você recebe uma nova teoria com base em pessoas que estavam envolvidas ou cobriram o caso. Parte da controvérsia parece ser de pessoas pensando, por exemplo, que os irmãos estão tendo um relacionamento incestuoso. Há pessoas que dizem que isso nunca aconteceu. Houve pessoas que disseram que aconteceu”, pontua Ryan Murphy.
Ryan Murphy queria discutir abuso sexual masculino em “Irmãos Menendez”
Ele defende que a história, de modo geral, já é conhecida do público. O caso foi amplamente noticiado pela imprensa nos anos 1990 nos Estados Unidos. Mas Erik Menendez, em textão divulgado por sua esposa nas redes sociais, diz que o programa está cheio de “calúnias” e “representações desastrosas e caricatas”. Ryan Murphy discorda.
“Nossa visão e o que queríamos fazer era apresentar a vocês todos os fatos e fazer com que vocês fizessem duas coisas: tirar suas próprias conclusões sobre quem é inocente, quem é culpado e quem é o monstro, e também ter uma conversa sobre algo que nunca é falado em nossa cultura, que é o abuso sexual masculino, o que fazemos com responsabilidade”, diz o produtor.
A série está disponível na Netflix.