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Cresce interesse por registrar filhos como Barbie e Ken nos Estados Unidos

Impacto cultural: filme “Barbie” influencia na decisão de pais e mães por nomes para bebês recém-nascidos.

Cresce interesse por registrar filhos como Barbie e Ken nos Estados Unidos
(Foto: Divulgação)

Uma nova geração de Barbies e Kens nos Estados Unidos. O sucesso do filme “Barbie”, que acumula US$ 1 bilhão de bilheteria, aumentou o interesse por registros de bebês norte-americanos com esses nomes. A informação foi revelada por um levantamento do site Nameberry, que traz significados de nomes.

Foto: Warner Bros. Pictures

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A procura pelo nome Barbie no site cresceu 603% desde a divulgação do primeiro trailer do live-action estrelado por Margot Robbie. Isso significa que há muitos norte-americanos considerando colocar o nome Barbie em suas filhas. Barbie, na verdade, é um apelido para Barbara, que significa “mulher estrangeira”, segundo o site.

Já o interesse pelo nome Ken aumentou em 300% com o filme “Barbie”. Ken é um diminutivo de Kenneth, que já aparece em 113º lugar na lista dos nomes masculinos mais buscados no Nameberry. Kenneth significa “nascido do fogo, lindo”, segundo o site.

(Foto: Divulgação)

“Barbie” vira tópico de debate em museu: entenda!

Sucesso de público e de crítica, o filme “Barbie” virou também tópico de discussão em museu. O Museu da Imagem e do Som de São Paulo anunciou um debate sobre o live-action para o dia 15 de agosto às 20h (horário de Brasília), com transmissão no YouTube. O debate faz parte do Ciclo de Cinema e Psicanálise.

O longa-metragem da diretora Greta Gerwig será debatido pelos psicanalistas Pedro Colli, Vanessa Figueiredo e Marielle Kerllemann e pela jornalista Cristiane Gercina. Tópicos de discussão não faltam: padrão de beleza, patriarcado, feminismo, crise existencial, entre outros.

Luciana Saddi, mediadora do debate, enxerga conexões claras entre a sinopse do filme e a psicanálise. “Sem querer generalizar, é frequente encontrar pontos que se repetem nos mais diversos tratamentos psicanalíticos. Primeiro, crise que leva à perda de sentido do mundo e à busca por retornar ao estado anterior, em que não havia rachaduras ontológicas”, comenta.