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Contrato da Taylor Swift com gravadora termina em novembro; ela não sabe se renova


O fim do ano pode marcar uma nova fase na carreira de Taylor Swift. O contrato da cantora com a Big Machine Records, pequena gravadora de Nashville, chega ao fim em novembro. Segundo a Billboard, os executivos têm feito de tudo para renovar a parceria com ela (afinal, ela consegue vender mais de um milhão de cópias em uma semana sempre que lança um disco novo), mas a popstar ainda não bateu o martelo. Em novembro, ela será uma artista independente.

A verdade é que a Big Machine Records, subsidiária do Universal Music Group, se tornou pequena demais para uma cantora do porte de Taylor Swift. O selo foi fundado em 2005 e a cantora assinou contrato em 2006: tanto ela quanto a gravadora não eram ninguém no mercado. Cresceram juntos. Com a Big Machine, Taylor Swift vendeu mais de 32 milhões de álbuns só nos Estados Unidos. Hoje em dia, a gravadora também é responsável pelos lançamentos de Florida Georgia Line, Sugarland, Thomas Rhett, entre outros. Sua especialidade é a música country – algo que Taylor nem faz mais.

“Embora as conversas com a Big Machine não tenham cessado, ela agora também está conversando com outras gravadoras para avaliar o quanto ela vale no mercado, como uma das maiores estrelas do mundo”, aponta a Billboard, “a Big Machine provavelmente está disposta a cobrir financeiramente qualquer acordo oferecido a Taylor por outra gravadora. Mas, no centro das negociações, está a posse das ‘masters’ da gravadora, que é a única coisa que nenhuma outra empresa pode oferecer a ela. Mas entregá-las não é uma decisão fácil para a Big Machine”. Tudo envolve muito dinheiro. Os direitos das masters valerão quanto daqui a 30 anos? Qual o valor de manter o artista por mais quatro ou cinco álbuns? Tudo está sendo avaliado.

De acordo com a Billboard, o dono da Big Machine pensou em vender a gravadora em 2015. Há três anos, ela valia algo entre US$ 200 milhões e US$ 250 milhões. Sem os direitos das músicas de Taylor Swift, premiadas com múltiplos Grammys, o valor da gravadora no mercado cairia drasticamente.